quarta-feira, 5 de junho de 2013

NEM UMA NEM OUTRA. AS DUAS.

                                                                                                                                             Fotos: Ricardo André Vasconcelos - 01/06/2013



No sábado passado,  baseado no confuso texto do decreto 114/2013, da prefeita Rosinha e publicado no D.O., este Blog equivocou-se duas vezes (no texto original e na retificação) sobre a localização da estação do futuro aeromóvel em frente ao Shopping 28 (aqui).
Ontem à noite, Christiano Abreu,  em seu sempre esclarecedor "Ponto de Vista (aqui), elucidou o obscuro decreto: a área declarada de utilidade pública para fins de desapropriação na verdade, abrange tanto o terreno da antiga Vasa (de propriedade do Grupo Barcelos) quanto o da Campos Neon, indo do lado do Hotel Confort até a esquina com Manoel Teodoro, em frente ao Sunset.




A Estação 28 de Março

O decreto publicado pela Prefeitura de Campos, na véspera do último feriado, tornou de utilidade pública várias áreas da cidade, com fins de desapropriação, para abrigar as estações do futuro aeromóvel.  A previsão inicial é que seriam criadas duas estações na região mais nobre da cidade, uma delas em frente ao Shopping Avenida 28.
Para receber esta estação, uma área de 3.180,83 m² será desapropriada, na Avenida 28 de Março, em frente ao Shopping 28. Como o edital não é claro, houve uma certa confusão se ela seria do terreno da antiga Vasa, que pertence aos donos do Superbom, ou do terreno da esquina com a rua Manoel Teodoro, de propriedade da Campos Neon.
Na verdade, a área que será desapropriada engloba os dois terrenos. Ela fica entre o Hotel Comfort e a rua Manoel Teodoro, com 153,09 metros de frente e 20,14 de profundidade. Exatamente o filé mignon dos dois terrenos, que perderão a frente para a Avenida 28 de Março e a esquina.
A área é muito nobre e certamente os proprietários dos imóveis terão prejuízos, pois ainda que se pague o valor de mercado, o que não é certo e nem provável em uma desapropriação, as áreas perderão frente e valor. Mas, a coletividade sempre deve estar acima da individualidade.
Os proprietários também não podem se queixar de falta de oportunidades. Não foram poucas as sondagens de grupos interessados em empreender ali nestes anos. Nada aconteceu e os terrenos sempre foram subutilizados. É como diz o técnico Muricy Ramalho: “a bola pune”.

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