quinta-feira, 12 de setembro de 2013

PECULATO E LAVAGEM DE DINHEIRO: ADVOGADOS DE GAROTINHO NÃO APRESENTARAM DEFESA





Garotinho não apresenta defesa ao STF na denúncia por peculato e lavagem de dinheiro

Apesar de notificado pelo STF, o deputado federal Anthony Garotinho não apresentou defesa na denúncia por peculato e lavagem de dinheiro no escândalo das ONG’s. O prazo terminou quarta-feira, dia 11 de setembro.  O andamento do inquérito no STF traz a informação: “Certifico que, embora devidamente intimado, não houve qualquer manifestação por parte do investigado , em atenção à decisão de fls. 7943 a 7947 “.
Assim, será que, com tantos advogados, o caso vai correr à revelia? Os perderam o prazo?

Para saber mais sobre a notificação clique aqui.
Lembre a denúncia:
A Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) e sua mulher e prefeita de Campos dos Goytacazes (RJ), Rosinha Garotinho. A denúncia foi apresentada no dia 24 de julho, dentro do inquérito que investiga “eventuais crimes de peculato (desvio de verba pública) e lavagem de dinheiro, imputados ao deputado e sua mulher”. O Diário de Justiça publicou as informações nesta quinta-feira (8), mas a PGR não divulgou o teor das acusações.
O inquérito refere-se à suspeita da existência de um esquema de desvio de dinheiro do Estado do Rio de Janeiro por meio de ONGs, entre 2003 e 2006, quando Rosinha era governadora fluminense. Em 2010, o Ministério Público do Rio de Janeiro acusou o casal Garotinho e mais 86 pessoas de desviar quase R$ 60 milhões. Os promotores de Justiça afirmaram que pelo menos R$ 350 mil tinham ido parar no caixa da pré-campanha de Garotinho a presidente da República, quando ele era filiado ao PMDB. Atualmente, Garotinho é líder do PR na Câmara e adversário dos peemedebistas.
Quando surgiram as primeiras acusações, Garotinho negou participação em qualquer esquema e afirmou que processos com as mesmas investigações contra ele foram extintos. O deputado disse que a coordenação de sua pré-campanha, quando soube que empresas ligadas às ONGs haviam feito as doações, devolveu dinheiro sem gastar. A investigação envolve também a atriz Deborah Secco e sua família. O pai de Deborah foi apontado como um dos operadores do esquema com as ONGs – segundo o Ministério Público, R$ 158 mil acabaram depositados na conta da atriz. Os advogados de Deborah Secco sempre negaram que ela estivesse envolvida.
O ministro do Supremo Dias Toffoli decidiu desmembrar o inquérito. Isso significa que somente Garotinho e Rosinha continuarão sendo investigados pelo STF. A parte do processo referente a demais investigados, incluindo a família Secco, será enviada a uma vara criminal no Rio.
Toffoli deu prazo de 15 dias para Garotinho e Rosinha apresentarem sua defesa, a partir da notificação. Para que os dois tornem-se réus, o STF precisará aceitar a denúncia da PGR.

Do Blog na Curva do Rio (aqui)
O processo pode ser acompanhado aqui
E aqui um links para os vários processos onde o deputado Garotinho figura como parte, em alguns como autor, outros como réu e outros já encerrados.

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