sexta-feira, 18 de outubro de 2013

GREVE: COORDENADOR DO NF DIZ QUE É HORA DE "MANTER A CALMA E SERENIDADE"


Em entrevista no final da tarde de hoje à Rádio NF, o coordenador geral do Sindipetro-NF, José Maria Rangel, avaliou que o momento agora da greve dos petroleiros é de manter a calma e a serenidade, priorizando a busca do desembarque de todos os grevistas que continuam sendo mantidos pela Petrobrás a bordo das plataformas.
Ele destacou que, fruto da pressão dos trabalhadores, alguns desembarques começaram a acontecer em locais aonde havia resistência da empresa.  A entidade realizou protesto na Vara do Trabalho de Macaé, manteve audiência com o juiz e, ainda, denunciou o que chamou de cárcere privado à Polícia Federal.  
"Fomos felizes em fazer aquela manifestação na Justiça do Trabalho, ter feito a denúncia de cárcere privado na polícia federal, e aliado a isso, termos orientado a categoria a mostrar a sua insatisfação nas plataformas. Conseguimos desembarcar grande parte dos petroleiros, mas ainda temos trabalhadores que estão a bordo por conta dessa política da empresa de cárcere privado”, afirmou o sindicalista.
José Maria também criticou o corte de comunicação que, de acordo com denúncia de trabalhadores, tem ocorrido em algumas unidades, como a P-53.
Sobre a iminência da data prevista para o leilão no campo de Libra, nesta segunda, 21, o coordenador do NF, afirmou que a categoria seguirá mobilizada para tentar cancelar a venda, e lamentou o anúncio de que até o Exercito será utilizado para garantir a realização do leilão.
“A decisão do governo de chamar o Exército para as ruas do Rio de Janeiro para fazer o leilão é uma demonstração clara de que agente conseguiu mobilizar uma parcela da sociedade. Foi uma atitude muito infeliz essa do governo. Devia ser o contrário. O Exército Brasileiro deveria garantir o patrimônio nacional e foi chamado para garantir a venda do patrimônio nacional. É mais um absurdo nessa loucura que é o leilão de Libra”, protestou.
De acordo com o sindicalista, o movimento seguirá forte para pressionar a Petrobrás a firmar um acordo coletivo justo, onde, inclusive, se comprometa a não aplicar o que prevê o PL 4330, da terceirização, como já vem ocorrendo em algumas áreas.
 Do Sindipetro (aqui)

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