sábado, 27 de abril de 2013

SUGESTÃO DE FANTASIA PARA O CARNAVAL FORA DE HORA OU PRÓXIMA FESTA TEMÁTICA


                                         Fábrica de bonecos gigantes e Recife/PE - Março/2013 - RAV
E precisa legenda?

DILMA MOSTRA A CAXIROLA


Da Revista Época:


GAROTINHO CULPA "VINGANÇA DOS IRMÃOS MARINHO" MAS NÃO EXPLICA

Resposta de Garotinho em seu Blog (aqui) postada hoje de manhã:

27/04/2013 10:50


Garotinho e Rosinha na festa relembrando os anos 60
Garotinho e Rosinha na festa relembrando os anos 60


O repórter Hudson Correa, da revista Época, das Organizações Globo fez uma grande salada, misturando alhos com bugalhos: a festa de 50 anos de Rosinha, a campanha de Fernando Peregrino ao governo do Rio (2010), um contrato legal da Prefeitura de Campos, e o carro que eu alugo em Brasília.

Não passa de retaliação, vingança dos Irmãos Marinho que não se conformam com o meu projeto para permitir a publicação de balanços empresariais na internet, e acabar com o monopólio dos jornais que ganham milhões com isso. Além do mais, esta semana os Irmãos Marinho ficaram ainda mais irritados por ter destacado aqui no blog os quase R$ 6 bilhões que a TV Globo recebeu em publicidade do governo federal (Lula e Dilma).

A matéria mistura foto do aniversário de 50 anos de Rosinha, evento privado, familiar, com coisa pública, como por exemplo, a prestação de contas do candidato ao governo do Estado pelo PR, Fernando Peregrino. Mas vamos aos fatos.

Hudson Corrêa é um bobinho, um "pau mandado", e confessa que é, ao dizer no meio da matéria "é importante assistir ao desfecho do filme antes de 2014". É uma demonstração clara de que a matéria foi encomendada para prejudicar a minha candidatura.

1º As contas de campanha do candidato Fernando Peregrino foram prestadas rigorosamente dentro da lei e aprovadas pelo TRE - RJ.

2º A empresa que a matéria se refere, GAP, conquistou um contrato com a Prefeitura de Campos através de licitação pública aprovada pelo Tribunal de Contas do Estado.

3º O fato de haver uma ação do Ministério Público não significa que haja nada errado. O MP apenas oferece elementos para que a Justiça faça o julgamento, nada mais que isso.

4º O carro que aluguei em Brasília, já que os deputados não têm direito a veículo oficial, foi contratado dentro da cota parlamentar destinada a este propósito pela própria Câmara. Todas as notas estão arquivadas na Câmara e aprovadas pelo órgão de controle interno.

5º Quanto à fantasia, prefiro me vestir de Elvis Presley numa festa de família, do que fazer papel de palhaço para agradar à família Marinho. 

RELAÇÕES SUSPEITAS COM A GAP CAEM NA "GRANDE MÍDIA"

Aqui pelos Blogs da Planície o assunto já é velho e nunca explicado e nem contestado pelos envolvidos, mas agora chegou à Revista Época.

INVESTIGAÇÃO - 26/04/2013 21h24 - Atualizado em 26/04/2013 21h24
TAMANHO DO TEXTO

Investigação expõe irregularidades na campanha de candidato do grupo de Garotinho

Um esquema que envolve o deputado Anthony Garotinho no Rio de Janeiro é enrolado como a trama de um filme policial – cujo final pode estar próximo

HUDSON CORRÊA
Enviar por e-mail
|
Imprimir
|
Comentários
FESTA O deputado Anthony Garotinho e sua mulher, Rosinha, prefeita de Campos, em evento doméstico. Enquanto eles se divertem, o Ministério Público trabalha (Foto: reprodução/Revista ÉPOCA)
A família Garotinho gosta de criar um mundo de faz de conta em festas à fantasia. Há dois anos, o deputado e líder do PR na Câmara, Anthony Garotinho, vestiu-se de Zorro no baile de aniversário de sua filha, a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR) (confira a foto). No vídeo da festa, ele se ajoelha aos pés de sua mulher, a prefeita de Campos dos Goytacazes,Rosinha Garotinho, também do PR. Ela sorri orgulhosa em seu vestido de melindrosa. No início deste mês, Rosinha completou 50 anos. Lá estava Garotinho, agora fantasiado de Elvis Presley, com uma peruca de topete avantajado e costeletas. Rosinha trajava um vestido cor-de-rosa com bolinhas lilás, no estilo broto dos anos 1960. Enquanto Garotinho se divertia, o Ministério Público do Rio de Janeiro trabalhava, investigando as contas do partido de Garotinho. O que o MP encontrou nessas investigações não é nada divertido.

No centro do imbróglio está uma empresa com nome de grife de moda, que entrega mercadorias de natureza diferente e bastante variada: a GAP Comércio e Serviços Especiais. Ela já foi contratada em circunstâncias suspeitas pelo gabinete de Garotinho na Câmara, tem contratos no valor de R$ 32 milhões com a prefeitura de Campos e aparece na campanha do PR, em 2010, quando Garotinho tentou eleger o desconhecido Fernando Peregrino. ÉPOCA descobriu notas fiscais de mais de R$ 1 milhão da campanha de Peregrino com indícios de falsidade. Elas passam, ainda que indiretamente, pela GAP.

Garotinho pavimenta o caminho para se candidatar a governador em 2014. Sua estratégia tem dois pilares. O primeiro é consolidar seu PR como força nacional. Garotinho assumiu, em fevereiro, a liderança do PR na Câmara. A legenda tem um bloco de 42 deputados, a quinta maior bancada, e comanda o Ministério dos Transportes, Pasta com orçamento de R$ 10 bilhões. Como líder de um partido de médio porte, Garotinho pode dificultar a vida do governo em votações no Congresso Nacional. Por isso, o Palácio do Planalto prefere não contrariá-lo. Antes de anunciar, no começo deste mês, a nomeação do novo ministro dos Transportes, César Borges (PR-BA), a presidente Dilma Rousseff telefonou para Garotinho. Queria saber se havia alguma objeção ao nome.

O segundo pilar de Garotinho é montar uma base sólida no Rio de Janeiro, que envolveu o lançamento, em 2010, da candidatura de Peregrino. As novas investigações do MP, somadas à reportagem de ÉPOCA, apontam irregularidades justamente na campanha eleitoral de 2010. Se Garotinho é famoso pelas pantomimas em suas festas à fantasia, as suspeitas envolvendo o PR flertam com outro ramo das artes cênicas: o thriller policial. No caso, um movimentado filme em três atos.
PRIMEIRO ATO: O ESTRANHO CASO
DO POSTO DE GASOLINA QUE ALUGA CARROS

A análise minuciosa das contas de Peregrino revela várias estranhezas. Primeira estranheza: Peregrino declarou à Justiça Eleitoral pagamentos de R$ 1,2 milhão a quatro postos de gasolina de uma mesma rede. Se todo esse dinheiro tivesse sido empregado em combustível, daria para percorrer duas vezes toda a malha rodoviária do Estado do Rio de Janeiro. Segunda estranheza: uma parcela expressiva desse valor – R$ 873 mil – foi para uma mesma estação de combustível, o Posto 01, no município de Itaboraí, propriedade da empresária Jacira Trabach Pimenta. Terceira estranheza: uma das notas emitidas pelo posto, no valor de R$ 700.500, não se referia a gasolina, mas à locação de carros. A nota discriminava a locação, para campanha eleitoral, de uma gigantesca frota de 170 veículos. Ficavam à disposição do candidato 100 Kombis, 50 carros populares, 15 vans executivas e cinco caminhões no período de 15 de julho a 31 de agosto.

ÉPOCA foi até Itaboraí verificar como um posto de gasolina se transformou em locadora de veículos. O Posto 01 fica quase fora da cidade, numa daquelas ruas em que, aos poucos, o comércio começa a rarear. Lá, um funcionário informa, estranhando a pergunta, que nunca houve uma locadora de carros funcionando no posto. “O senhor tem de voltar para o centro da cidade”, disse. Não havia pátio que indicasse espaço para 170 veículos, incluindo os caminhões alugados por Peregrino. Os documentos das inscrições estadual e municipal do posto também só falam de venda de combustível e alguns serviços relacionados ao ramo. Não aparece nada sobre locação de veículos.
a mensagem 779 investigação (Foto: reprodução/Revista ÉPOCA)
A pedido de ÉPOCA, o perito Ricardo Molina analisou as cinco notas fiscais referentes a gastos com combustível, anexadas à prestação de contas de Peregrino, no Posto 01 e em outros estabelecimentos. Aí aparece uma quarta estranheza. Ao verificar o documento que deveria se referir à locação de veículos, Molina apontou “inconsistência, estranheza e indícios de irregularidade”. Para emitir notas fiscais à moda antiga – atualmente tudo é feito por meio eletrônico –, a empresa precisaria encomendar os documentos a uma gráfica autorizada, que imprimiria uma série de talões. Cada nota deveria ser emitida em sequência, assim que os serviços fossem prestados. O documento fiscal referente à locação de carros para Peregrino pertencia a um talonário impresso em setembro de 2008, que tinha 250 notas fiscais. A emissão da nota para a campanha de Peregrino ocorreu em 6 de setembro de 2010, dois anos depois da impressão. “Aparentemente, os talonários foram entregues pela gráfica ao posto em 2008 e, dois anos depois, já muito próximo da data de expiração dos talões, teriam sido emitidas apenas quatro notas em todo o conjunto”, diz Molina.

Das cinco notas fiscais emitidas por postos de gasolina para a campanha de Peregrino, quatro foram preenchidas à mão, incluindo a da locação de veículos. Molina comparou as grafias e concluiu que a letra era a mesma. Isso sugere que a emissão dos documentos tenha sido feita pela mesma pessoa. Geralmente, a expedição de notas ocorre no local da venda ou prestação de serviços. Os quatro postos, apesar de integrar a mesma rede, são empresas individuais, com notas fiscais próprias, e estão localizados em regiões diferentes do Estado: zonas Norte e Oeste do Rio, Itaboraí e Duque de Caxias. A distância entre um e outro chega a ser de 60 quilômetros. Entre as cinco notas fiscais, apenas uma foi preenchida no computador. Sua emissão ocorreu no mesmo dia das outras. Uma anotação à caneta indica o número da conta bancária em que o dinheiro deveria ser depositado. Essa grafia difere das preenchidas à mão.
SEGUNDO ATO: A ESTRANHA EMPRESA, COM NOME
DE GRIFE DE MODA, QUE ALUGA AMBULÂNCIAS

Neste momento é necessário fazer um flashback no filme. Em 2011, com a verba da Câmara dos Deputados destinada a cobrir gastos com atividade parlamentar, Garotinho alugou um Ford Fusion na empresa GAP Comércio e Serviços Especiais. O nome GAP nada tem a ver com a famosa grife americana de moda. É a sigla de George Augusto Pereira, dono de 99,8% das ações da empresa. Sediada em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, a empresa recebeu R$ 27 mil do gabinete de Garotinho entre fevereiro e julho daquele ano, até que houve um acidente de percurso. Literalmente. Wladimir Matheus, filho de Garotinho e presidente municipal do PR em Campos, bateu um Ford Fusion num muro da cidade. O carro ficou totalmente destruído. Matheus sobreviveu graças ao sistema de air bags. Em meio à comoção, descobriu-se que o carro pertencia à GAP. ÉPOCA revelou a história na ocasião. Garotinho afirmou que o veículo pago pela Câmara não era o mesmo destruído pelo filho. Pelo sim, pelo não, deixou de contratar a locadora.
LETRA O candidato Fernando Peregrino e a perícia encomendada  por ÉPOCA sobre suas notas de campanha. Postos diferentes, a  mesma caligrafia (Foto: Gabriel de Paiva/Ag. O Globo)
Logo em seguida, em agosto de 2011, o MP entrou com uma ação na Justiça, acusando a prefeita Rosinha de improbidade administrativa pela contratação da GAP para alugar 56 ambulâncias para o município. ÉPOCA teve acesso à peça de acusação. O MP diz que a GAP tinha a obrigação de contratar motoristas para dirigir as ambulâncias, mas quem ficava atrás do volante eram funcionários da prefeitura. A GAP recebia combustível do posto público que atende a frota oficial, mas parte da gasolina, segundo o MP, acabava desviada para encher tanques de carros particulares. Vales-combustível, assinados em branco por um funcionário público, foram apreendidos na sede da empresa por determinação da Justiça. O contrato foi assinado em 2009 e se estende até hoje. A Promotoria de Justiça concentrou sua apuração no pagamento de R$ 32 milhões à empresa até 2011.

A Justiça mandou notificar Rosinha em fevereiro deste ano para que ela apresente defesa. Se condenada, poderá ser obrigada a devolver aos cofres públicos todo o dinheiro que foi parar nas contas da GAP. Ela também corre o risco de perder o mandato e ficar inelegível por oito anos. Procurada por ÉPOCA, Rosinha informou, por meio de sua assessoria, que ainda não foi notificada pela Justiça. Ela diz que o Tribunal de Contas do Estado não viu irregularidades na contratação.
TERCEIRO ATO: A ESTRANHA VENDA DAS AÇÕES
DA GAP – QUANDO AS DUAS HISTÓRIAS SE UNEM

Documentos obtidos por ÉPOCA revelam que o Posto 01 chegou a ter uma filial no mesmo endereço da GAP, que as empresas tinham um contador em comum e compartilhavam uma conta bancária. As ligações suspeitas se estreitaram oficialmente em maio de 2012. Inexplicavelmente, o GAP da GAP – George Augusto Pereira, o sócio majoritário dono de 99,8% das ações – deixou repentinamente a sociedade. Àquela altura, a Promotoria de Justiça já investigava seus negócios. Ao longo dos anos, a GAP acumulou um capital social de R$ 8 milhões e amealhou ativos de R$ 5,6 milhões. Mesmo assim, Pereira vendeu sua participação societária por R$ 100 mil, parcelados em dez vezes. Quem comprou a GAP, em condições tão especiais? A empresária Jacira Trabach Pimenta. Ela mesma, a dona do Posto 01, de Itaboraí, que também aluga carros. Além dos R$ 32 milhões já auditados pelo MP, a GAP assinou um aditivo de R$ 15 milhões com a prefeitura de Campos, em setembro de 2012, quando a empresa já estava no nome de Jacira. O MP suspeita que, se avançar mais nas investigações, não encontrará apenas suspeitas de novos desvios relacionadas à prefeitura de Campos. Fatalmente, chegará às contas eleitorais do PR em 2010 e ao candidato de Garotinho.

Procurado por ÉPOCA, Peregrino negou que sua prestação de contas tenha lançado gastos com combustível e apresentado nota fiscal de locação de veículos. “Não tem isso, não. Eu não estou vendo a nota que você tem. Se quiser me mostrar, vejo isso com o contador. É um posto que aluga carro?”, disse. Peregrino argumentou que suas contas foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral. Fernando Trabach, que se identificou como diretor comercial da rede de postos que inclui o Posto 01, afirmou que o estabelecimento aluga veículos e prestou os devidos serviços. Ele negou irregularidades nas notas. Garotinho preferiu não comentar as acusações de desvio na prefeitura de Campos e as suspeitas na campanha.

Em Campos, aguarda-se o tema do próximo baile à fantasia de Garotinho. E o desfecho do thriller que investiga as denúncias no Rio de Janeiro.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

CARRO BLINDADO DE ROSINHA FICA MAIS CARO

Alguém se lembra da publicação aqui de notícia sobre a locação, pela Prefeitura de Campos, de carros (incluindo um blindado) para atender ao Gabinete de Rosinha, por R$ 507 mil por ano? 
Pois bem, o Diário Oficial de hoje (página 6, canto esquerdo) traz novo (sétimo) aditivo ao contrato com a LUMENTECH COMÉRCIO E SERVIÇOS  LTDA, aumentando em R$ 39.626,71 o valor do contrato a título de "reequilíbrio econômico-financeiro" .
O contrato 490/09 é resultado do pregão 0103/09 e vem sendo aditado (prorrogado sem nova licitação desde 2010). No aditivo de hoje é informado que o objeto do contrato são seis carros tipo sendan, sendo um blindado, o que foi omitido nos aditivos anteriores. Veja aqui o extrato do primeiro contrato, de R$ 380 mil e publicado em dezembro de 2009.
Outro detalhe é que no primeiro contrato o número de carros é de CINCO e no aditivo de hoje, no mesmo contrato 490/09 aparece o número de SEIS carros. Confira abaixo os extratos:

Aditivo do contrato 409/09 publicado no D.O. de hoje: Seis(SEIS) carros , sendo um blindado


Homologação do contrato 409/09 publicado no D.O. de 23/12/2009.

CÂMARA FAZ SESSÃO HISTÓRICA DIA 30

Único vereador de Campos cassado pela ditadura militar implantada no País em 1964, o sindicalista Jacir Barbeto será homenageado pela Câmara Municipal de Campos, no próximo dia 30, com a restituição simbólica de seu diploma, que será entregue aos seus familiares. A iniciativa do presidente do Legislativo, Edson Batista, reproduz em âmbito municipal a decisão da Câmara dos Deputados, cujos deputados igualmente cassados em 1948 tiveram seus mandatos reconhecidos simbolicamente.
Texto integral aqui no Portal da Câmara.

MEDALHA PÓSTUMA PARA WILSON BATISTA



O compositor campista Wilson Batista, autor de mais de 700 obras, gravadas pelos grandes cantores da época de ouro do rádio, vai receber a Medalha Tiradentes post mortem, maior comenda da Assembleia Legislativa do Estado do Rio. Neste 2013 ele estaria completando seu centenário. O projeto é de autoria do deputado estadual Roberto Henriques, que contou com a ajuda do jornalista Chico de Aguiar para a pesquisa sobre a vida e obra do compositor. O projeto de resolução está na Comissão de Normas Internas e Proposições Externas e ainda não há data marcada para a concessão da homenagem.
— O legislativo, quando outorga esta honraria, na verdade está em consonância com o objetivo maior que norteou a criação da Medalha Tiradentes, pois a homenagem fará jus à brilhante carreira desse compositor que, com a criação de tantas músicas, tem o nome para sempre gravado na história da cultura brasileira — justificou o deputado.
Wilson Batista nasceu em 3 de julho de 1903 em Campos e morreu em 7 de julho de 1968, no Rio.

(Da Assessoria do deputado Roberto Henriques)