quinta-feira, 1 de agosto de 2013

HISTÓRIAS DE WILSON BAPTISTA




Histórias de Wilson

No espetáculo “O samba carioca de Wilson Baptista”, que vai até dia 17, no Rio, o ator Rodrigo Alzuguir leva ao palco uma história pouco conhecida. Certa vez, um ladrão invadiu a casa de Wilson, que, brincando, falou ao bandido:

— Tá vendo aquela casa ali? É do Procópio Ferreira. Lá que está a grana.

A CEDAE, SEGUNDO CHICO CARUSO

Publicada na primeira página de O Globo de hoje.

VIDIGAL ASSUME SECRETARIA EM SJB



“Venho com muita satisfação e me orgulho do grupo ao qual agora participo”.
Ranulfo Vidigal, novo secretário da Fazenda de SJB.

Foto: Blog do Paulo Noel aqui.

Mais sobre o assunto aqui no post "NEM TUDO É O QUE PARECER SER"

ARIANO SUASSUNA DÁ AULA-ESPETÁCULO, SÁBADO, NO MUNICIPAL



Ariano Suassuna, autor de obras como O Auto da Compadecida, A Pedra do Reino e Uma Mulher Vestida de Sol, chegará ao Rio de Janeiro neste sábado (03) com o projeto Ariano Suassuna – Arte como Missão, no Theatro Municipal, na Cinelândia. Será uma grande aula-espetáculo com um bate-papo com o ocupante da cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras que conversará sobre arte, mercado e identidade cultural. Aos 86 anos, Suassuna já passou com o projeto em Brasília e Fortaleza e, depois do Rio, seguirá para Salvador, Curitiba e São Paulo. “Acho que tenho a obrigação de mostrar ao povo uma alternativa para essa arte de quarta categoria que anda se espalhando por aí, corrompendo o gosto do nosso povo, procurando nivelar tudo pelo gosto médio”, disse o autor no evento de Brasília.
No mesmo dia será inaugurada uma exposição fotográfica sobre Suassuna no foyer da Caixa Cultural, com 30 fotos feitas pelo artista plástico e fotógrafo Alexandre Nóbrega - genro de Suassuna que o acompanha há dez anos e viaja com ele pelo Brasil para cumprir compromissos. 
A Caixa também exibirá, dias 3 e4, uma mostra de filmes sobre o dramaturgo.

Da coluna de Bruno Astuto da Época on line. 


EDITORA ABRIL FECHA QUATRO REVISTAS, INCLUSIVE A BRAVO!



A editora Abril está fechando na tarde desta quinta-feira 1º de agosto as revistas Gloss, Alfa e Lola. Ontem (quarta) já havia sido anunciado o fim da revista Bravo. Também foram “descontinuados” (eufemismo para fechados) os sites da Contigo e o abril.com. Já são mais de 150 funcionários demitidos nas últimas horas --nas redações citadas e também no portal M de Mulher, nas revistas Info, Recreio, Contigo e Claudia e no site Bebê.com. A expectativa nos corredores do prédio da Marginal Pinheiros é que mais títulos entrem no corte.

Íntegra aqui

NEM TUDO É O QUE PARECE SER


Vidigal de volta a São João da Barra

A nomeação para tomar conta do cofre do prefeito Neco, em São João da Barra, não significa, como pode
parecer aos menos atentos, um indício de rompimento do ex-prefeito sanjoanense, Ranulfo Vidigal, com o  grupo político comandado pelo deputado Garotinho. 
Garotinho e seus aliados, principalmente o ex-adversário Betinho Dauaire, estão travando uma batalha para derrotar a ex-prefeita Carla Machado, que já foi aliada de todos e, na eleição passada, garantiu a eleição de Neco na sua sucessão derrotando Dauaire e seu novo amigo Garotinho. Na Justiça, Garotinho prega publicamente a cassação de Neco, a prisão de Carla e nova eleição.
Como Ranulfo sobrou na última reforma no secretariado de Rosinha em Campos (era presidente do CIDAC), é normal entender que tenha rompido com o grupo que acompanha desde os tempos do Muda Campos e se aliar aos adversários de Garotinho em São João da Barra. Parece, mas pode não ser bem assim.
Aí, como diz a música de Chico Buarque, a notícia carece de exatidão: 
1- Ranulfo não perdoa Betinho por ter conspirado contra ele quando foi prefeito e cassado a poucos dias de encerrar o governo em 1996 na prefeitura de São João da Barra. Por isso marcou posição e apoiou a candidatura de Neco no ano passado.
2 - Carla e Neco não formam mais uma dupla. Estão muito longe disso e quem garantiu ao Blog agora há pouco foi uma fonte insuspeita ligada à ex-prefeita Carla. Os adjetivos atribuídos por essa fonte a Neco são impublicáveis.

Por isso é bem mais fácil Ranulfo Vidigal - parceiro de partidas de xadrez de Garotinho desde os idos tempos liceístas - estar cumprindo a missão de cooptar Neco para o PR do que o contrário.
É esperar para ver.


IMTT RETIRA PLACA COM NOME FALSO DA PONTE LEONEL BRIZOLA

                                                                                                                                Foto: Ricardo André 01/08/2013 13h45
Poste na subida da ponte,  próximo ao Mercado Municipal ,já sem a placa ilegalmente colocada no fim de semana


                                                                                                                                                           Foto: Ricardo André 30/07/2013 
Foto de terça-feira mostra placa com nome falso da ponte que, segundo lei aprovada na Alerj, chama-se Leonel Brizola


Menos de 48 horas depois da publicação do alerta feito aqui no Blog,  da ilegalidade praticada pelo pessoal da ex-EMUT (atual IMTT), foi retirada a placa de sinalização que identificava a ponte Leonel Brizola como Ponte "Rosinha".
Ponto para os técnicos e dirigentes do Instituto Municipal de Trânsito e Transportes que reconheceram o erro e corrigiram em tempo hábil.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

FÉRIAS ESTENDIDAS E BANCADA MAIS GORDA

    Enquanto isso, na planície goitacá os vereadores vão esticar o descanso por mais uma semana e só pegam no batente no próximo dia 7 de agosto, depois, é claro, da tradicional Festa do Santíssimo Salvador.
E, há quem diga que a bancada governista vai estar engordada de mais um aliado. Agora serão 22 a 3. Isso me faz lembrar a letra de "Cálice", música de Chico Buarque e Gilberto Gil no trecho em que diz:
   "De muito gorda a porca já não anda..."

DE VOLTA E EM AGOSTO



Depois de duas semanas de descanso os deputados e senadores voltam ao trabalho amanhã com a reabertura das duas Casas. Na Câmara a prioridade, segundo o presidente Eduardo Henrique Alves (PMDB-RN) e votar o projeto dos royalties do pré-sal para Educação e Saúde e, no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) jura que a pauta será de temas de interesse do Governo Federal.
Dilma que se cuide, afinal é agosto e esses dois não são flores que se cheiram.
Nunca foram.

EMBARGOS DO MENSALÃO COMEÇAM A SER JULGADOS DIA 14

Condenado a 10 anos e 10 meses de prisão, Dirceu tenta reduzir
 a pena para cumprí-la em regime semi-aberto


O destino dos condenados na Ação Penal 470 (mensalão) começa a ser selado no próximo dia 14, quando o Supremo Tribunal Federal começa a julgar os embargos.A previsão é que as penas dos condenados, incluindo o ex-ministro José Dirceu, os deputados federais José Genoíno e João Paulo Cunha do PT, e Valdemar Costa Neto (PR), além do publicitário Marcos Valério e outros, sejam cumpridas a partir de setembro. Reveja aqui os 25 condenados.
Amanhã o STF reabre o ano judiciário após o recesso de meio de ano.

INVASÃO NA CÂMARA DO RIO



Manifestantes que protestavam desde cedo no Centro do Rio de Janeiro invadiram agora há pouco as dependências da Câmara Municipal da cidade, no prédio histórico na Cinelândia.

CABRAL VAI CEDER TRÊS HELICÓPTEROS PARA A PM, POLÍCIA CIVIL E BOMBEIROS

Da Época (aqui):
LEOPOLDO MATEUS
31/07/2013 20h24 - Atualizado em 31/07/2013 20h37



Acuado pela onda de protestos que tomou conta da zona sul do Rio de Janeiro, o governador Sérgio Cabral (PMDB), afirmou com exclusividade a ÉPOCA que irá abrir mão de três dos sete helicópteros usados pelo governo do Estado. “Em primeira mão, confirmo a passagem de um helicóptero para o Corpo de Bombeiros. Vou passar também um helicóptero, que era usado pelos secretários, para a Polícia Civil e um terceiro para Polícia Militar”, disse. A decisão ocorre após a divulgação, no começo do mês, de que o governador fazia uso de um dos sete helicópteros para passar os fins de semana com a família em sua casa de praia, em Mangaratiba, no interior do Rio. O episódio agravou a crise enfrentada por Cabral. 


Cabral ainda afirmou também que fará um decreto para regular o uso dos helicópteros do Governo. “Vamos também fazer um decreto regularizando o uso dos helicópteros, baseado no de Minas, de 2005, no do governo federal, de 1999, e no governo do Pará, de 2011, que foram os únicos três que encontramos”. Segundo a mais recente pesquisa do Ibope, Cabral tem a pior avaliação entre 11 governadores pesquisados.

O governador também falou sobre política. Disse que seu candidato a governador é, definitivamente, o vice-governador Luiz Fernando Pezão, e que não trabalha com a hipótese de a presidente Dilma ter dois palanques no Rio no ano que vem, um com Pezão e outro com o senador Lindberg Farias, pré-candidato petista. “Não trabalho com essa hipótese, porque não foi assim que construímos nossa parceria nesses anos. Foi com uma confiança recíproca, respeito recíproco, e com resultados concretos para a população do estado”.

ÉPOCA - Como o senhor avalia essa grande queda de popularidade diagnosticada nas últimas pesquisas?


Sérgio Cabral - Houve uma queda generalizada no Brasil, no momento seguinte às manifestações. Eu sempre vejo com muito respeito e humildade as pesquisas, tanto quando estou bem quanto quando estou mal. Eu sempre estive sobre avaliação popular. Temos que respeitar isso.

ÉPOCA - O senhor disse ontem que teria se distanciado um pouco da população, adotando uma postura um tanto quanto arrogante. O que o senhor pretende fazer, em termos de medidas práticas, pra tentar mudar essa situação?


Cabral - Voltar a ser o que eu sempre fui. Eu sempre fui acolhido pela população, não só na hora da avaliação popular, que é a hora da eleição. Fui o deputado mais votado do Brasil, senador mais votado do Rio, governador reeleito. A população sempre me tratou com muito respeito. Eu quero voltar a ser o que eu era. Sou uma pessoa do diálogo, busco sempre o entendimento. Houve um distanciamento. O grande ensinamento é esse, estamos em um democracia. Aqui no Governo sempre estive aberto ao dialogo e a população recebeu bem isso. O Rio é um estado onde os questionamentos, as inquietações são sempre mais acaloradas. É uma marca do Rio, sempre foi.

ÉPOCA - O senhor fez um apelo ontem para que os manifestantes deixassem a porta da casa do senhor. O senhor pretende tomar alguma atitude que vise atender a alguma reivindicação específica dos manifestantes para negociar essa saída?


Cabral - Eu já me coloquei à disposição dos que ali estão, para o diálogo. Tanto que houve uma parte que veio conversar. Estou sempre aberto, já dei essa mensagem. O que eu quis chamar atenção ali é que como presidente da Assembléia sempre trabalhei com as galerias cheias. Já fui aplaudido, já fui vaiado. Isso é do jogo político. Eu não vou me refugiar com meus filhos, é onde eu moro. Um menino de 6 anos e um de 11 anos, O que eles tem a ver com a luta política do pai? Vem pro palácio. Esse é um apelo de pai. É uma coisa física. Não é que eu queira poupar meus filhos das vitórias ou derrotas do pai deles. É uma questão física.

ÉPOCA - O senhor cogita vender alguns dos helicópteros do estado, por exemplo?


Cabral - Eu confirmo, em primeira mão, a passagem de um helicóptero para o Corpo de Bombeiros, um outro, que era usado pelos secretários, para a Polícia Civil, e de um terceiro para Polícia Militar. Vamos também fazer um decreto regularizando o uso dos helicópteros, baseado no de Minas, de 2005, no do Governo Federal, de 1999, e no Governo do Pará, de 2011, que foram os únicos três que encontramos.

ÉPOCA - Pensando no ano que vem, o candidato do senhor é definitivamente o vice-governador Pezão, ou existe a hipótese de o senhor apoiar outro nome?


Cabral - Eu não tenho a menor duvida de que o melhor nome para o Estado é o Pezão. Ele reúne em torno de si as características mais importantes para um governante. Ele é melhor do que eu. É um grande gestor, transformou Piraí em uma referencia nacional, quando foi prefeito. Foi um baita vice-governador e coordenador de infra-estrutura do Estado. O Rio hoje tem R$ 20 bilhões em obras.

ÉPOCA – Existe, para o senhor, a hipótese de Dilma ter dois palanques no Rio em 2014, um com o vice-governador Luiz Fernando Pezão(PMDB) e outro com o senador Lindberg Farias(PT), ou o senhor não trabalha com essa hipótese?


Cabral - Não trabalho com essa hipótese, porque não foi assim que construímos nossa parceria nesses anos. Foi com uma confiança recíproca, respeito recíproco, e com resultados concretos para a população do estado.

ÉPOCA - Um apoio do senhor a Lindberg Farias é completamente descartado, ou seria possível em algum contexto?


Cabral - Eu tenho o maior respeito pelo senador Lindberg, como senador que eu ajudei a eleger. Mas entendo que nós temos o direito de lançar nossa proposta à sucessão, que é o Pezão. Espero que o PT esteja junto conosco para que a gente reproduza em 2014 as duas alianças com êxito em 2010 e 2012.

ÉPOCA - Foi divulgada uma declaração recente do senhor em que o senhor teria dito que seus filhos têm Neves no sobrenome. Em caso de o PT lançar mesmo Lindberg, o senhor cogitaria apoiar Aécio no ano que vem?


Cabral - Foi uma distorção grande de alguma fonte daquela reunião. Eu sou amigo da presidenta Dilma, quero apoiar a presidenta Dilma. Eu apenas descrevi os pré-candidatos, falei que Marina estava muito forte no Rio, e fui descrevendo como via Marina, Eduardo (Campos), política de talento da minha geração, que fez um excelente governo em Pernambuco, e o Aécio que fez um excelente governo em Minas e é pré candidato do PSDB. Esse eu conheço muito, não porque fui casado com a prima dele (Susana Neves), mas porque conheço desde 1983. Eu nunca escondi para o Lula nem para Dilma minha amizade com ele. Em 2006, ele veio ao Rio apoiar o (Eduardo) Paes para governador. Em 2008, eu trouxe Eduardo para o PMDB e ele veio aqui para apoiar o (Fernando) Gabeira para prefeito. Em 2010, eu fui candidato à reeleição e ele veio aqui apoiar o Gabeira. Em 2012, ele veio apoiar o Otávio Leite (PSDB) contra o Paes. E sempre conversamos. Tenho enorme carinho pra ele e ele por mim.

INAUGURADO SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITO (SVO)


O Hospital Escola Álvaro Alvim (HEAA) inaugurou, na manhã desta quarta-feira, o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), que vai atender a todo o Norte e Noroeste Fluminense na verificação das mortes por causas clínicas - os óbitos de causa violenta, como acidentes e homicídios ou suspeitos continuam sob responsabilidade do Instituto Médico Legal (IML) – a fim de auxiliar os municípios em políticas de prevenção de doenças. Durante a solenidade, o deputado estadual Roberto Henriques, que ajudou a agilizar a implantação do serviço junto à secretaria estadual de Saúde, foi homenageado com a Medalha Benedito Pereira Nunes, comenda concedida pela Fundação Benedito Pereira Nunes (FBPN), entidade filantrópica mantenedora do HEAA e da Faculdade de Medicina de Campos (FMC) a personalidades que prestaram relevante apoio à mantenedora e suas mantidas.

O diretor do HEAA, Jair Araujo Junior, lembrou em seu discurso que, após assumir o mandato de deputado estadual, em 2011, Roberto Henriques o procurou, como fez com todos os diretores de hospitais, para saber em que poderia ajudar. Do diretor do HEAA ouviu que já havia um projeto aprovado, inclusive com empenho do secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, para a implantação do SVO, e que gostaria de ajuda na agilidade do processo. Roberto Henriques conversou várias vezes com o secretário e técnicos da secretaria estadual de Saúde, ajudando a acelerar a implantação do serviço.

Em seu discurso, Roberto Henriques defendeu a união dos governos federal, estaduais e municipais, fundamental para a saúde, e pregou contra o que chamou de “mal da separação”, não só na saúde, que atrasa e prejudica o funcionamento do Sistema Único de Saúde, mas em todos os setores da gestão pública. Ele definiu a integração como fundamental e afirmou que como parlamentar seu papel, por obrigação, é contribuir com as demandas da sociedade. Além de ajudar na implantação do SVO, Roberto Henriques também tem intercedido para a chegada dos novos leitos de UTI ao hospital de ensino, já aprovados pela secretaria estadual de Saúde.

Participaram da solenidade o diretor de Vigilância em Saúde da Prefeitura, Charbell Kury, representando o secretário municipal de Saúde, Chicão Oliveira; o diretor do HEAA, Jair Araujo Junior; o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental do governo estadual, Alexandre Otávio Chieppe, representando o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes; o presidente da Fundação Benedito Pereira Nunes (FBPN), Márcio Sidney; o deputado estadual Roberto Henriques; o ex-presidente da FBPN, Almir Jesus do Nascimento e o secretário municipal de Família e Assistência Social, Geraldo Venâncio.

31/07/2013

Assessoria de comunicação do deputado estadual Roberto Henriques

FREIXO APOIA CAMPANHA DA ADUENF


Do Blog da Aduenf (aqui)

O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) tem sido um dos principais defensores da UENF dentro da ALERJ nos últimos anos.   Ao ser informado da campanha deflagrada pela ADUENF em defesa do regime de Dedicação Exclusiva na UENF,  Marcelo Freixo decidiu enviar também uma imagem de apoio à luta que está sendo realizada para manter o modelo de universidade criado por Darcy Ribeiro.

Com esse apoio, Marcelo Freixo reafirma seu apoio à luta pelo fortalecimento das universidades estaduais do Rio de Janeiro.


Quem quiser também apoiar a campanha "Fim da DE. Isso não me representa", pode enviar sua imagem para aduenf@gmail.com. 

Todo apoio é importante na luta por uma UENF que esteja à altura das suas tarefas históricas!

ROSA DOS VENTOS




DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo
Depois de um primeiro momento de agitação com tendência à infidelidade provocada pela queda geral da avaliação de governantes - notadamente da que habita o Planalto -, partidos, políticos e até empresários adotam a velha combinação de prudência e caldo de galinha, receita que não faz mal a ninguém.
A palavra de ordem é conter o ímpeto da crítica e da debandada até sentir para onde sopram os ventos das manifestações, da popularidade da presidente Dilma Rousseff, da capacidade de seus prováveis oponentes em 2014 arrebatarem ao menos em parte o patrimônio perdido pelo PT e até da probabilidade de Lula se candidatar.
Diante das dúvidas (a maior delas diz respeito à recuperação de Dilma) e da incerteza sobre qual o caminho mais acertado a tomar anda valendo o velho lema: quando não se sabe o que fazer, melhor não fazer nada.
Prova é o recuo do PT no tom do documento discutido pelo diretório nacional do partido dias atrás. Inicialmente continha críticas à política econômica e pedia revisão das alianças com "os conservadores" para fazer a rota de retorno à esquerda. Tudo isso foi tirado para, de um lado, preservar Dilma e, de outro, não queimar caravelas com os aliados antes do tempo.
Compasso de espera é a expressão que define o momento. A questão é: até quando? Não se sabe ao certo mas no início de outubro, quando acaba o prazo para filiações partidárias dos candidatos em 2014, o quadro estará mais definido. Não porque quaisquer dos pretendentes a presidente - à possível exceção de José Serra - estejam pensando em mudar de partido, mas porque a partir daí seus aliados já não poderão abandonar os barcos sem abrir dissidência explícita nem se submeter aos riscos daí decorrentes.
Uma mudança, entretanto, parece consolidada: antes das manifestações os partidos aliados do governo não viam opção fora da reeleição de Dilma. Hoje ainda não conseguem dizer qual seria a alternativa, mas sabem que ela não é a única.
Volta por baixo. De mola que leva ao alto, Sérgio Cabral Filho virou âncora que prende ao fundo, com seus minguados 12% de avaliação positiva à frente do governo do Rio. De onde sua companhia tornou-se um embaraço federal para seus parceiros na política.
Resultado da conjugação de abuso de poder na prática de hábitos faustosos, provincianismo político (demonstrado na excessiva confiança na influência de Lula sobre o Congresso quando da discussão sobre a distribuição dos royalties do petróleo) e arrogância tardiamente assumida com a promessa de ser "mais humilde".
Cabral, reeleito em 2010 no primeiro turno com votação espetacular, confundiu apoio popular com salvo-conduto para transgredir todas as regras. Sejam as de civilidade no convívio com os governados, sejam as balizas legais que exigem do governante respeito à transparência, à impessoalidade e à probidade.
O governador achou que ninguém iria se incomodar com o fato de destratar professores, médicos e bombeiros chamados de vândalos e bandidos no exercício de movimentos reivindicatórios; de passar boa parte do tempo viajando ao exterior, incluindo aí ocasiões em que o Rio foi atingido por tragédias às quais não dava a devida importância evitando aparecer em público em momentos adversos. Cabral considerou que, ao abandonar entrevistas no meio porque não gostava das perguntas, afrontava a imprensa - quando o gesto significava interdição do diálogo com a sociedade.
Acreditou-se inimputável. Não teve noção de limite. Agora se diz arrependido por influência das palavras do papa. Ao que alguns chamam de senso de oportunidade outros dão o nome de oportunismo. Para não falar no egoísmo de pedir aos manifestantes que se retirem da porta de sua casa porque tem "filhos pequenos", sem se importar com os filhos dos vizinhos.

O PAÍS DAS MULTIDÕES


POLÍTICA

O país das multidões

Elio Gaspari, O Globo
Em apenas dois meses, pode-se estimar que pelo menos cinco milhões de brasileiros tenham ido às ruas. A maior parte deles, festejando a fé com o Papa Francisco. Outros, reclamando nas passeatas que tomaram as avenidas em quase todos os estados.
Exatamente nesses dois meses, os poderosos do país mostraram que não estão entendendo nada, ou não querem entender.
Aconteceram, ou tornaram-se públicas, as seguintes gracinhas, todas amparadas pela lei. Mesmo nos casos em que o ronco da rua provocou recuos, eles foram apresentados como atos voluntários. Esse é um Brasil que faz tudo de acordo com as normas, suas normas.
Começando pelos tribunais, que vivem um doce momento, embalados pelo julgamento do mensalão: o Tribunal de Contas da União decidiu que 4.900 magistrados têm direito a receber auxílios-alimentação retroativos a 2011. Uma conta de R$ 312 milhões. Um de seus ministros, Raimundo Carreiro, mostrou ao país que sua idade, como a Terra de Galileu, eppur si muove. Para se aposentar como servidor do Senado, nasceu em 1946. Para permanecer no Tribunal, veio ao mundo em 1948.
Exercitando um direito de todos os procuradores, o atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, recebeu R$ 580 mil referentes a bônus-moradia e licenças não gozadas. Comprou um apartamento em Miami, avaliado em US$ 480 mil, “modesto”, nas suas palavras, e considera “violação brutal da minha privacidade” a divulgação dessa informação. O ministro tem um apartamento funcional em Brasília, mas, justificando suas viagens ao Rio de Janeiro, informou que faz isso “regularmente há mais de dez anos”, como outros magistrados. Com a viúva pagando.
Passando-se ao Executivo, o custo da maquiagem da doutora Dilma em suas aparições em cadeia nacional de TV passou de R$ 400 para R$ 3.181 em menos de três anos.
Alguns de seus ministros rompem o teto salarial do serviço público (R$ 28.059) com as Bolsas Conselho. Guido Mantega, por exemplo, fatura R$ 43.202 mensais. Tudo dentro da lei.
No Congresso, os doutores Henrique Alves e Renan Calheiros voaram pela JetFAB. Um foi para o Rio e o outro para um casamento. Diante do ronco, indenizaram a Viúva.
Saindo-se do Brasil do andar de cima, no de baixo chega-se à Escola Cândido de Assis Queiroga. Ela fica no município de Paulista, no sertão paraibano, onde vivem 11 mil pessoas. Seu Índice de Desenvolvimento Humano no indicador de educação (0,461) está abaixo da média nacional (0,637).
Lá, Jonilda Alves Ferreira, de 44 anos, formada em Economia, leciona matemática por R$ 1.500 mensais. Ela ensina frações fazendo “vaquinhas” e levando alunos a pizzarias. Qualquer pessoa que vê uma pizza entende o que são frações ordinárias, mas quem provar que se pode nascer em 1946 (para ganhar aposentadoria) e em 1948 (para continuar num cargo) certamente revolucionará as ciências.
A escola da professora Jonilda conseguiu cinco medalhas de ouro, duas de prata e três de bronze na última Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. Sozinha, acumulou mais prêmios que muitos estados.
A repórter Sabine Righetti perguntou à professora se a escola tem laboratório de informática. Tem, pago, porém parado: “Estamos esperando o técnico para usar os computadores.”

Elio Gaspari é jornalista.

Publicado na edição impressa de hoje de O Globo. Folha de S. Paulo e aqui no Blog do Noblat.

terça-feira, 30 de julho de 2013

ROSINHA COBRA DEFESA DA SUA "POLÍTICA CULTURAL"

A prefeita Rosinha tem que se queixado de alguns de seus auxiliares na área cultural, especialmente seus colegas da velha guarda do teatro nos anos 80, pela falta de demonstração pública de solidariedade à presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Patrícia Cordeiro.
A prefeita entende que quando a principal dirigente da Cultura no município tem sua atuação questionada, é o governo que está sendo criticado e gostaria de ver os muitos artistas que acolheu em na administração defender o que chama de sua "política cultural".
Quer que seja lembrado que ela reabriu o Museu de Campos, fez o sambódromo, está resgatando o Centro Histórico da cidade, vai recuperar o Palácio da Cultura e o Teatro de Bolso...
Rosinha lamentou, nem tão baixo que ninguém ouvisse e nem tão alto que parecesse uma ordem, que gostaria que as mesuras não ficassem apenas entre quatro paredes. Quer defesas públicas e veementes.
Tem gente se fazendo de morta, sem trabalhar por conta da gripe e até a dengue reapareceu no cardápio de desculpas esfarrapadas. Um dos que ouviram a reclamação da prefeita jura que a situação não vai ficar assim.

ANP CONTESTA DECISÕES DA JUSTIÇA FEDERAL SOBRE REGRAS DOS ROYALTIES




A Agência Nacional do Petróleo (ANP) ajuizou Reclamação (RCL) 16081 com pedido de tutela antecipada, no Supremo Tribunal Federal (STF), para questionar um conjunto de sete decisões proferidas pela Justiça Federal acerca das novas regras de distribuição dos royalties do petróleo e gás natural. Na RCL, os procuradores federais que representam a ANP sustentam que as decisões ultrapassam o rol de dispositivos que foram suspensos pela liminar deferida, em março deste ano, pela ministra Cármen Lúcia na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4917.
As decisões questionadas atenderam a pedidos de municípios que se sentiram prejudicados pela ampliação do grupo daqueles legitimados ao recebimento de royalties relativos a instalações de embarque e desembarque de hidrocarbonetos. Ocorre, diz a ANP, que os dispositivos mencionados nas decisões de primeira instância não foram impugnados na ADI 4917, ajuizada no STF pelo Estado do Rio de Janeiro.
Segundo a RCL, as decisões proferidas pela Justiça Federal entenderam que o parágrafo 3º do artigo 48 e o parágrafo 7º do artigo 49 da Lei 9.478/1997, com redação dada pela Lei 12.734/2012, tiveram a eficácia suspensa pela liminar concedida pela ministra Cármen Lúcia. Contudo, os procuradores federais explicam que, dos artigos citados, a liminar na ADI 4917 suspendeu apenas o inciso II do artigo 48 e o inciso II do artigo 49, impugnados no pedido do Estado do Rio de Janeiro.
Royalties
Os artigos questionados pelos municípios na Lei 12.734/2012 alteram o tratamento dos pontos de entrega a concessionárias de gás natural, considerando-os instalações de embarque e desembarque para fins de distribuição dos royalties. Anteriormente eram contabilizados 23 municípios com instalações de embarque e desembarque de hidrocarbonetos de origem marítima e 63 de origem terrestre. Com a ampliação, a partir de junho de 2013, os números passaram a ser 85 municípios com instalações para hidrocarbonetos de origem marítima e 90 de origem terrestre.
Alegações
A ANP alega que “as decisões judiciais reclamadas conferiram interpretação por demais ampliativa ao teor decisório do Supremo Tribunal Federal”. Para a autora do pedido, a cassação das decisões se faz necessária para preservar a competência da Suprema Corte.

Do Portal do STF (aqui).

TCE PROMOVE CURSO PARA SERVIDORES DA REGIÃO


A Escola de Contas e Gestão do TCE-RJ iniciou, nesta segunda-feira (29/7), em Campos dos Goytacazes, a quarta etapa do TCE-Escola Itinerante 2013. Com ênfase na área da administração pública, diversos cursos serão ministrados por professores da ECG a servidores e agentes políticos de 18 municípios das regiões Norte e Noroeste até o dia 19 de setembro. Na abertura da etapa, 35 servidores se matricularam para a turma de capacitação em Controle Interno.
A programação inclui ainda os cursos Admissão, Aposentadoria e Pensões; Procedimentos Prévios aos Contratos Administrativos: Licitação Pública, Atos de Dispensa e Inexigibilidade de Licitação; Contratos Administrativos; Lei de Responsabilidade Fiscal com Ênfase em Orçamento Público; Prestação de Contas, Tomada de Contas, Tomada de Contas Especial; e uma palestra sobre "Prestação de Contas e Responsabilidade Fiscal".

Além de Campos dos Goytacazes, sede desta etapa, os municípios atendidos são: Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Cardoso Moreira, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antonio de Pádua, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, São José de Ubá e Varre-Sai.

A capacitação é ministrada na Universidade Candido Mendes (Rua Anita Peçanha 100, Parque São Caetano). As inscrições continuam abertas. Mais informações através do site da Escola de Contas e Gestão (www.ecg.tce.rj.gov.br) ou pelos telefones 2729-9531, 2729-9532 ou 2729-9506.
Do Portal do TCE (aqui).


GAROTINHO RESPONDE À FERNANDA TORRES




Como o Blog publicou aqui o texto da atriz Fernanda Torres, em que diz temer o "populismo de Garotinho", agora faz o mesmo o texto do deputado, postado em seu Blog agora há pouco:



30/07/2013 18:55


Em dois artigos publicados nos últimos dias, um no Globo, outro na Veja, uma atriz, Fernanda Torres e um secretário de Cabral, Regis Fichtner temem pelo desdobramento político das manifestações de rua. Um caso é desconhecimento, o outro é falta de caráter.

A atriz não é obrigada a saber informações que foram negadas pelo cerco da mídia ao meu governo. Já o secretário sabe de tudo e mente a mando do seu chefe.

Vamos aos fatos.

Ele afirma que o Governo que antecedeu Cabral entregou áreas importantes da administração pública a composições políticas. O secretário de Educação do Governo Rosinha foi o professor Arnaldo Niskier, membro da Academia Brasileira de Letras. Quem é o secretário atual? Risolia... Um economista que não entende nada de educação, o resultado do seu trabalho é que mais de 50 escolas foram fechadas e a queda no número de alunos matriculados no ensino básico só faz crescer. Um fracasso retumbante que a atriz desconhece e o secretario esconde...

Na área das finanças públicas o doutor, como gosta de ser chamado, atribui a seu chefe o que foi feito por minha equipe da Secretaria de Fazenda: a renegociação da divida estadual.

O ministro Pedro Malan e todos os economistas da época saudaram como uma primorosa negociação. Aliás, tão boa que Cabral escolheu para a secretaria estadual alguém que participou de toda modelagem das dívidas estaduais, seu secretário de Fazenda era Joaquim Levy, homem forte do tesouro nacional, da era Fernando Henrique. Mais uma vez a atriz desconhece e o secretário mente...

O secretario de transportes de Cabral é Júlio Lopes. Sua experiência no setor é conhecer bem a rota Rio - Paris para fazer festas com o Governador e a "Gangue dos Guardanapos". O metrô virou uma bagunça, os trens um caos, as barcas um pandemônio e os ônibus deitando e rolando sem fiscalização.
Qual o conhecimento técnico de Júlio Lopes para ocupar um cargo que influencia diariamente a vida de milhares de pessoas? Nenhum. É o fim da picada

Não, é só uma picada, o final é pior. O secretario de Ciência e Tecnologia do governo de Rosinha, era Wanderley de Souza, membro da Academia de Ciências; o secretario atual é Gustavo Tutuca, filho do prefeito de Piraí, terra de Pezão. Precisa dizer mais alguma coisa?

Precisa sim. O secretário de Turismo do estado que é espelho do Brasil é Ronald Ázaro, seu mérito para ocupar lugar tão importante é ser presidente do PSC. Mas, ainda não é o fim...

O secretario de Esportes do estado é o deputado André Lazaroni, cuja especialidade na área deve ser jogar frescobol... Parece piada, mas é verdade.

Para cuidar de algo tão importante para a vida do povo fluminense como a moradia, Cabral nomeou seu secretário de Habitação outro deputado, Rafael Picciani cujo seu conhecimento sobre a pasta que comanda é zero. O sobrenome é seu currículo.

O secretario de Desenvolvimento Social é o petista Zaqueu Teixeira. Delegado de Policia, essa é a sua profissão. Deve ser algo inovador, revolucionário, colocar um policial para cuidar das demandas sociais do estado.

Calma! O show de "meritocracia" do Governo Cabral ainda não acabou, ao todo são onze deputados ocupando cargos de secretários.

O auge do desprezo pelo bem público é a nomeação de Sérgio Côrtes para a secretaria de Saúde. É o rei da corrupção, da incompetência. É o responsável maior pelo estado catastrófico da saúde, pelas mortes nas filas dos hospitais públicos.

Mas o xará do governador Serginho tem lá seus méritos. Alugou uma casa em Mangaratiba para passar os finais de semana ao lado do chefe; acompanha Cabral em suas viagens a Paris; no show do U2 na França serviu de garçom para o governador, primeira-dama e o empreiteiro Fernando Cavendisch, servindo pizza para todos. E para entrar na turma de novos ricos comprou sem comprovação de renda uma belíssima cobertura duplex na Lagoa, bairro nobre com dinheiro levado numa mala.

E ainda tem gente tentando explicar o fracasso do Governo Sérgio Cabral. Precisa?

Enquanto a mídia foi cúmplice deu para iludir muita gente, mas quando o povo foi para a rua cobrando a verdade, hostilizando jornalistas e emissoras de TV apareceu um pouco daquilo que permanecia escondido.

A atriz chama de populismo o que é popular, em nossos governos, eu e Rosinha construímos a maior rede de proteção social e solidariedade de todos os estados brasileiros, com mais de 60 projetos voltados a inclusão social de jovens, crianças, idosos e pessoas em situação de risco. Cabral acabou com tudo, virou as costas para o povo e achou que com o apoio da Globo podia tudo.

Para concluir perdôo a atriz porque não tem conhecimento do que diz, vai na onda do ouviu falar na Globo. Quanto ao secretário é bom que aprenda de uma vez por todas, que uma mentira não dura para sempre. 

NEM COM DEUS BRASILEIRO...


O rompimento de uma adutora de responsabilidade do Governo do Estado, hoje em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, ilustra bem a triste realidade de que, no Brasil a falta de terrorismo e catástrofes naturais é superada, com folga, pela incúria dos gestores públicos. 
Ontem, por exemplo, um inesperado tornado na região de Milão, na Itália, onde nunca tinha ocorrido esse tipo de desastre climático, deixou 12 pessoas feridas. Aqui, o rompimento da adutora da Cedae, altamente previsível, matou uma menina de 3 anos, feriu outros 16 feridos e deixou 70 desabrigados.
Assim, nem com Deus brasileiro... 

RENAN E ALVES AUMENTAM EM R$ 14O MILHÕES GASTOS DO CONGRESSO







30/07/2013

Dyelle Menezes

Do Contas Abertas


Em meados de fevereiro, quando o deputado Henrique Alves assumiu a presidência da Câmara dos Deputados e o senador Renan Calheiros o posto no Senado Federal, os parlamentares anunciaram diversas medidas para controle de gastos. Porém, passados quatro meses de gestão, em valores constantes, o Congresso Nacional desembolsou R$ 140 milhões a mais do que no mesmo período de 2012.

De fato, em valores corrigidos (atualizados pelo IGP-DI, da FGV), entre março e junho do ano passado a Câmara e o Senado desembolsaram R$ 2,6 bilhões. No mesmo período deste ano, R$ 2,7 bilhões foram pagos, sendo R$ 1,2 bilhão referentes ao órgão comandado por Renan e R$ 1,5 bilhão pela Casa sob a responsabilidade de Alves. No mesmo período de 2012, foram desembolsados R$ 1,2 bilhão e R$ 1,4 bilhão, respectivamente. (Confira aqui a tabela de gastos do Congresso)


Aqui a matéria completa do portal Contas Abertas

A LEI É SÓ UM DETALHE


                                                                                                                      Foto: Ricardo André 30/07/2013
Na subida da Ponte Leonel Brizola (sentido Centro-Guarus), a placa revela uma ilegalidade de quem deveria dar exemplo

     A cidade amanheceu ontem com mais uma ilegalidade escarrada na cara do campista. Uma placa na subida da ponte que liga as Avenidas Hélion Póvoa (Centro) e Tancredo Neves (Guarus) foi instalada para sinalizar a proibição do trânsito de caminhões de 10 toneladas. A ilegalidade não está na sinalização mas no nome da via pública que, desde a sanção da lei estadual 5863/2011 é ponte Leonel de Moura Brizola e não "Rosinha".
     É verdade que o governador Sérgio Cabral Filho, num ato demagógico e ilegal (pessoas vivas não podem ter seus nomes em bens públicos), batizou a ponte com o  nome da atual prefeita que, quando governadora, iniciou a obra em sua gestão. Mas por iniciativa do deputado estadual Paulo Ramos, a Assembleia Legislativa aprovou por unanimidade o nome de Brizola para a ponte e a lei foi sancionada em 06/01/2011(confira aqui no Blog de Fernando Leite).
Algum sabujo no Instituto Municipal de Trânsito e Transportes (IMTT), antiga EMUT, tentou bajular a prefeita com seu nome na placa e pode ter cometido um delito. E delito grave se o chefe dele e a chefe do chefe dele não corrigirem.


segunda-feira, 29 de julho de 2013

SHOW DE MARIA BETHÂNIA VAI CUSTAR R$ 233.750,00




Ela é, sem dúvidas, uma das maiores intérpretes brasileiras de todos os os tempos. 
Maria Bethânia vai cantar no palco do Trianon na próxima quarta-feira, dia 31, como parte da programação dos 15 anos do Teatro. Meu ingresso, na fila F, foi comprado por R$ 100,00 e, outras 800 e poucas pessoas como eu também pagaram pelo ingresso.
Mas a conta não fecha. Se eu e outros 800 e poucos fãs compraram o ingresso a bilheteria vai arrecadar,  no máximo, R$ 80 mil. Isso na melhor das hipóteses, pois desconte aí os convidados, que nada pagam e os  idosos, estudantes, que, com muita justiça pagam metade do valor.
 No entanto, a Prefeitura de Campos pagou, na última sexta-feira, de cachê à grande cantora, R$ 233.750,00  mediante nota fiscal nº 94 emitida na véspera pela empresa Jaci Produções Artísticas(*). 
Ou seja, a maior parte do cachê vai ser pago por quem não vai ter a oportunidade de ver a grande cantora baiana.
O cachê de Milton Nascimento, que se apresentou no mesmo teatro no último sábado, foi de R$ 83.500,00.

Valores dos cachês de outros artistas contratados para os 15 anos do Trianon:

Aginaldo Timóteo - R$ 26.600,00
Ângela Maria -         R$ 26.600,00
Aginaldo Rayol -    R$ 30.400,00

 (*) Os dados estão no Portal da Transparência (aqui).

Atualização param informar cachês dos outros artistas.

"O MAL É SEMPRE PODEROSO E A VIRTUDE, FRÁGIL COMO UMA PLUMA"

Do Blog da Atriz Fernanda Torres na Veja Rio (aqui):


"Temo tanto a esquerda radical, pura, virgem, que vê em todo e qualquer empresário um corrupto em potencial, quanto o capitalismo sem freio, que aceita conchavos, subornos e privilegia aliados. Mas me apavora, acima de tudo, o populismo de Garotinho".





Ódio

26 julho 2013 | deixe seu comentário (0)

Deixei o Rio de Janeiro há duas semanas. O clima ameno do inverno me fez lamentar a viagem. Adoro o Rio de abril a julho, a atmosfera limpa e a temperatura ideal.
Nova York derrete sob um calor de Madureira.
Fui assistir ao musical de David Byrne sobre a vida de Imelda Marcos. Achei um pouco ingênuo, mas gostei de saber da história. Ela guarda alguns paralelos com as manifestações populares que tomaram conta do Brasil. Em frente ao balcão do palácio, com o povo linchando os bonecos do casal Marcos, Imelda pergunta à massa o porquê de não gostarem dela. Depois, foge para os Estados Unidos em um helicóptero, acompanhada de cinquenta membros de seu partido e 3 000 pares de sapato.
Quando saí do Rio, a vigília em torno do prédio do governador Sérgio Cabral estava apenas começando. Amigos mais engajados se juntavam ao protesto e muitos sofreram com a ação violenta da polícia.
Boatos, vindos de gente bem informada, levantavam a apavorante hipótese de a truculência da guarda estar partindo não da Secretaria de Segurança, mas das milícias infiltradas na corporação, insatisfeitas com a atual política.
Conhecidos, revoltados com a ponte aérea Rio-Porto Belo do helicóptero do governador, prometiam fazer o que estivesse ao alcance deles para tirar Cabral do poder.
Alguns se aglomeraram na porta da igreja para berrar contra o casamento milionário da filha de um empresário de transporte. Outros tentaram controlar a fúria dos companheiros de passeata. Um homem retrucou dizendo que estava ali porque era incapaz de sustentar a própria família com a merreca que ganhava por mês. Tomado, investia contra lojas e restaurantes da Zona Sul.
Meu irmão viu uma turba de encapuzados de preto, munidos de pedras, se dirigir para Ipanema.

A revolução popular comporta muitas tribos, muitas vontades e muitos pontos de vista. Não é à toa que a Revolução Francesa decapitou seus principais líderes após a vitória.
Cabral velejava nos bons ventos das UPPs e dos eventos esportivos que viriam sustentar a economia do Rio de Janeiro até 2016. Foi pego pelo jantar da Delta, em Paris, e pelo uso abusivo do transporte aéreo. De uma hora para outra, vestiu a coroa de Luís XVI.
A ditadura das ruas, se perpetuada, corre o risco de se tornar algo brutal, perigoso e irascível. Resta saber quem sairá fortalecido dessa batalha.

Temo tanto a esquerda radical, pura, virgem, que vê em todo e qualquer empresário um corrupto em potencial, quanto o capitalismo sem freio, que aceita conchavos, subornos e privilegia aliados. Mas me apavora, acima de tudo, o populismo de Garotinho.
Eu me pergunto se a grita não beneficiará, mais tarde, forças políticas devastadoras.
Tenho refletido sobre as opções para 2014. A ideia de que as milícias estariam por trás da ação dos policiais, com o objetivo de acabar com a credibilidade do trabalho de José Mariano Beltrame, é uma triste possibilidade. Quando eu me lembro de Álvaro Lins, tenho vontade de chorar.
É preciso ter cuidado para não servir de massa de manobra para as sempre alertas forças ocultas.
Como diz um amigo budista, o mal é sempre poderoso e a virtude, frágil como pluma.

SARNEY CONTINUA INTERNADO


O senador José Sarney (PMDB-AP), internado desde às 0h30 de domingo (28) no UDI Hospital, em São Luís, no Maranhão, deve continuar hospitalizado na unidade nesta segunda-feira (29) para tratar uma infecção respiratória. 
O senador foi levado para o hospital, depois de passar mal no casamento de uma das netas, sentindo calafrios e febre. Até domingo (28), o corpo médico liderado pelo cardiologista Carlos Gama não havia identificado nenhum problema mais grave. No entanto, “após a realização de investigação clínica, laboratorial e radiológica detectou-se a presença de infecção respiratória aguda” afirmou Gama, em boletim médico divulgado nesta segunda-feira pelo hospital. Segundo o médico, o senador está respondendo bem ao tratamento, mas deve permanecer internado até a recuperação total.
De acordo com a assessoria do UDI, como o parlamentar está sendo tratado com antibióticos, os médicos decidiram mantê-lo internado por mais tempo. O quadro não é grave, de acordo com o último boletim, e a decisão de manter o senador no hospital foi tomada como medida de cautela. O cardiologista Carlos Gama é diretor do hospital e médico de confiança de Sarney.
José Sarney, 83 anos, começou a carreira política em 1955. Em quase 60 anos de atuação política o parlamentar foi deputado federal e senador por diversas vezes e presidente da República em 1984, quando assumiu o cargo após a morte de Tancredo Neves, presidente eleito depois do movimento das Diretas Já. Sarney era o vice-presidente eleito.
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