sexta-feira, 20 de setembro de 2013

CAPAS DAS REVISTAS SEMANAIS



GREVE FECHA 7.282 AGÊNCIAS BANCÁRIAS



Da Agência Brasil

20/09/2013 - 19h24

Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A greve dos bancários ganhou força hoje (20) com o fechamento de 7.282 agências e postos de atendimento em todo o país. Foram 1.143 agências a mais em relação à véspera, o que equivale a crescimento de 18,5% em relação às 6.145 unidades fechadas no primeiro dia de greve.

O balanço foi divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), no início da noite, depois de os sindicatos regionais avaliarem o movimento de adesões nesta sexta-feira. De acordo com o Comando Nacional da categoria, a greve está se ampliando rapidamente em todo o país. Além capitais e regiões metropolitanas, os bancários também pararam em cidades do interior do país.

De acordo com Carlos Cordeiro, presidente da Contraf e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, o aumento de adesões nos dois primeiros dias de greve “reflete a insatisfação da categoria com a postura intransigente dos bancos”, que insistem em dar reajuste de apenas 6,1%, que é a reposição da inflação nos últimos 12 meses, enquanto os bancários pedem 11,93% – índice que inclui a inflação e 5% de ganho real.

Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, a greve paralisou 70% das agências e postos de atendimento bancário de instituições públicas e privadas no Distrito Federal, no primeiro dia do movimento. Segundo ele, as paralisações atingiram 85% e, enquanto a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) “se fingir de morta”, a categoria seguirá ampliando a greve. “Quanto maior o descaso e intransigência dos bancos, maior será nosso movimento”, disse.

A Fenaban informou, por meio de nota, tem uma prática de negociação pautada pelo diálogo com as lideranças sindicais, resultando em uma valorização constante da Convenção Coletiva do Trabalho. “Nos últimos anos, porém, tem sido recorrente que as lideranças sindicais tenham um calendário próprio para deflagração de greve, independente dos espaços de negociação. A Fenaban lamenta essa posição dos sindicatos, que causa transtorno à população, e reitera que a maioria das agências e todos os canais alternativos, físicos e eletrônicos, está funcionando. Os bancos respeitam o direito à greve, entretanto, farão tudo que for necessário e legalmente cabível para garantir o acesso da população e funcionários aos estabelecimentos bancários”, informou a nota.

Edição: Fábio Massalli

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ENCONTRO DE CORAIS, NESTE SÁBADO, NO TRIANON





Neste sábado (21), às 20h, no Teatro Municipal Trianon, acontece mais um encontro de corais da cidade, promovido pela Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima. O espetáculo terá entrada franca e os convites devem ser retirados na bilheteria do teatro. 
Participam do evento os Corais Wagner, MedCanto, Maria imaculada, Filhos da Luz, Adorart, Flauta Doce e Vozes e Adorat Kids. Nos últimos dias, os grupos estão intensificando os ensaios, para realizar boas apresentações, encantando os frequentadores do evento, que surgiu em 2009. 


Com informações da Secom/PMCG.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

GUSTAVO SMIDERLE LANÇA LIVRO NA UENF, DIA 25, COM DEBATE SOBRE RELIGIÃO NA POLÍTICA








Na próxima quarta, 25/09, às 17h, no Auditório 3 do Centro de Convenções da Uenf, o jornalista Gustavo Smiderle lança seu livro "Modernização à brasileira: o tempero pentecostal da política nacional", resultante de tese de doutorado em Sociologia Política desenvolvida no Centro de Ciências do Homem (CCH) da Uenf. Na ocasião, haverá um debate sobre o engajamento político-eleitoral de instituições e atores religiosos reunindo o pastor e ex-deputado federal Eber Silva e o médico e ex-vice-prefeito Adilson Sarmet.
As vagas são limitadas e a presença deve ser confirmada no endereço eletrônico: contato@outrasletras.com.br.

VIOLINO E PIANO EM RECITAL, SÁBADO, NO AUDITÓRIO DA SANTA CASA



 


O Orfeão de Santa Cecília promove no próximo dia 21 de setembro (sábado), a partir das 20 horas, no Salão Nobre da Santa Casa, o Recital do Duo Camerístico composto pelas instrumentistas Taís Soares (violino) e Maria Luísa Lundberg (piano). O evento, que tem entrada franca e já foi aplaudido em vários palcos cariocas, apresentará obras de vários compositores clássicos, incluindo ainda no repertório uma belíssima peça do maestro campista Juca Chagas – um dos nomes mais importantes do Projeto “Resgate da memória sonora de Campos”, levado a efeito pelo Orfeão desde 2008.


Do jornalista Gustavo Rangel

PETROLEIRAS GIGANTES FICAM DE FORA DO PRIMEIRO LEILÃO DO PRÉ-SAL

DA VEJA ON LINE (aqui):

diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard
Resultado decepcionou diretora da ANP, Magda Chambriard, que esperava 40 inscritas (Agência Brasil)
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou, na tarde desta quinta-feira, o número oficial de empresas inscritas para a licitação da área de Libra, do pré-sal. Segundo a agência, onze companhias pagaram a taxa de 2,067 milhões de reais de inscrição para o leilão, marcado para 21 de outubro. Em evento realizado na manhã desta quinta-feira, a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, chegou a afirmar que eram doze as empresas participantes, número que foi corrigido posteriormente.
O interesse frustrou as expectativas do governo, que contava com a participação de, ao menos, 40 empresas. Em menos de uma semana, trata-se da segunda grande decepção do Palácio do Planalto em projetos ofertados à iniciativa privada. O primeiro foi o desinteresse de investidores pelo trecho da rodovia BR-262, que liga o Espírito Santo a Minas Gerais, e que não atraiu consórcios.
Quanto menor o número de interessados no projeto — que é o mais importante do pré-sal —- menores as chances de o governo arrecadar, ainda este ano, o bônus de 15 bilhões de reais com Libra. A ANP, contudo, negou que o número de participantes afetará o bônus, afirmando que os 15 bilhões de reais estão previstos em contrato. O governo conta com, no mínimo, esse valor para conseguir cumprir a meta fiscal deste ano, fixada em 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), ou 110,9 bilhões de reais.

TCE EMITE PARECER PRÉVIO FAVORÁVEL ÀS CONTAS DE ROSINHA DE 2012


Rosinha tomando posse no segundo mandato, em 01/01/2013
 Do Portal do Tribunal de Contas do Estado (aqui).

Campos tem contas aprovadas pelo TCE-RJ






19/09/2013 - 18:24

Na sessão plenária desta quinta-feira (19/9), os conselheiros do TCE-RJ emitiram parecer prévio favorável às contas de 2012 da administração financeira de Campos (região Norte Fluminense), sob responsabilidade da prefeita Rosangela Rosinha Garotinho Barros Assed Matheus de Oliveira. O voto do conselheiro-relator Marco Antonio Barbosa de Alencar contém ressalvas, determinações e recomendação. A apreciação final das contas fica a cargo da Câmara Municipal, após votação do parecer técnico do Tribunal.

Aplicação dos limites constitucionais

Gastos com pessoal – O município respeitou o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 54% da Receita Corrente Líquida (RCL). No 1º quadrimestre, o município gastou R$ 679.340.395,80 (31,67%); no segundo, R$ 661.655.063,90 (29,35%) e no último, R$ 637.101.037,40 (27,33%).
  Educação – O valor gasto na manutenção e desenvolvimento do ensino foi de R$ 158.998.838,22, correspondente a 28,85% da receita arrecadada de impostos e transferências de impostos, superando o limite mínimo de 25% fixado no artigo 212 da Constituição Federal.
  Fundeb – As despesas com a remuneração dos profissionais do magistério no ensino fundamental público com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) atingiram o montante de R$ 89.338.635,61 ou 67,89% dos recursos recebidos à conta do Fundo e acima dos 60% fixados em lei. O total das receitas do Fundeb em 2012 foi de R$ 131.587.992,66, sendo que o valor das despesas consideradas como gastos do Fundo somaram R$ 129.532.522,93, um percentual de 98,44%. A Lei Federal 11.494/07 estabelece a aplicação mínima de 95%.
  Saúde – A área recebeu R$ 202.801.900,47 (36,92%) para ações e serviços públicos de saúde. As despesas foram custeadas com recursos de impostos e transferências de impostos, e superam o limite mínimo de 15% estabelecido no inciso III do artigo 77 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT).

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

LUIZ FUX É O RELATOR DOS RECURSOS DO MENSALÃO




O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux será o relator dos embargos infringentes, recurso que leva a um novo julgamento nas condenações em que o réu obteve ao menos quatro votos favoráveis. O recurso, que teve a validade confirmada pelo plenário do Supremo, dará uma nova chance nos crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha para 12 dos 25 condenados no processo do mensalão. Com os infringentes, o encerramento da ação penal e o cumprimento das prisões – que poderiam ocorrer ainda neste ano – devem ficar para 2014.
Mais detalhes aqui no G1.

DIRETOR DA CÂMARA REBATE CRÍTICAS DO BLOG SOBRE SOBRE GASTANÇA



Recebi, por e-mail, o texto abaixo enviado pelo diretor da Câmara Municipal de Campos, Avelino Ferreira, sobre minha postagem (aqui) sobre o que considero gastança desnecessária no Legislativo campista: publico com prazer, não só em consideração ao Avelino, mas também em respeito ao sagrado direito ao contraditório e amplo debate, independente de eu continuar acreditando que todos os reconhecidos avanços elencados por Avelino podem ser conseguidos sem coquetéis, coffe-breaks, brunchs e outras gastanças mais.
E, quanto à transparência, que também reconheço bons avanços na atual legislatura, tenho duas sugestões:
1 ) Quando a modalidade de licitação for registro de preço, que a homologação deixe explícito que aqueles valores são para "eventual e futura aquisição", como faz a Secretaria de Administração da PMCG. Da forma como foram publicados os "extratos de contrato" na edição da última sexta-feira (13/09), com contratante, contratado, valor e prazo para execução do contrato, e sem nenhuma referência a "registro de preço", para mim ficou clara a contratação dos serviços e por três meses.
2) Para evitar a dúvida, sugiro uma segunda providência: que sejam publicados todos os pagamentos realizados pela Câmara e não apenas os balancetes técnicos como está sendo feito atualmente. Um bom exemplo está na própria prefeitura que, todos os dias, disponibiliza no Portal da Transparência os pagamentos efetuados.
 E, por último: em momento algum coloquei em dúvida a honestidade de quem quer que seja, muito menos de Avelino Ferreira, a quem conheço e respeito. 



Enfim, a posição do diretor da Câmara:


 
Caro Ricardo André,
Tentei  responder no seu blog, mas tem mais caracteres do que o permitido. Então, estou enviando para você por email.
Jamais as nossas opções políticas e/ou partidárias abalaram nossa amizade e nenhum arranhão no respeito e o carinho que tenho por você. E agora, vamos debater e espero que nada mude entre nós, como não muda em relação ao nosso irmão Fernando Leite, ao nosso amigo Sérgio Provisano e tantos outros que admiramos e respeitamos independentemente das nossas escolhas políticas.
Dito isto, quero que saiba que a responsabilidade pelas compras na Câmara Municipal é do diretor geral do legislativo. No momento, sou eu. Acredite você ou não, jamais fiz, faço ou farei algo que macule a minha história como cidadão honesto. Não apenas pelos outros, pela sociedade, mas principalmente pelo dever. Nisso eu e Edson Batista somos quase kantianos. Portanto, quando você critica, até ironicamente, da "gastança" da Câmara, sou forçado a dizer-lhe que o que diz e/ou insinua, não corresponde a verdade. No que se refere ao registro de preço, pode acreditar que foi a melhor medida adotada por Edson, porque a legislação não permite ao poder público adquirir produtos e contratar serviços sem licitação. E quando surge a necessidade de algum produto ou serviço "em cima da hora", o que sempre acontece, não há tempo para se fazer uma licitação. Ficamos engessados. Com o registro de preço, só pagamos o que adquirimos. Mas a lei obriga-nos a licitar o registro com estimativa. Então, estimamos quanto vamos gastar num determinado prazo e licitamos. Se não usarmos, não pagamos. E os preços praticados estão bem abaixo do que sugere o Tribunal de Contas. Posso assegurar que foram pregões bem concorridos e os vencedores foram os que ofereceram os produtos e serviços especificados no edital pelo menor preço.
No que se refere aos eventos, posso assegurar que a Câmara tem realizado um excelente trabalho na esfera cultural, com lançamento de livros de autores campistas (eu, Tonico Pereira e, em outubro, Thiago Freitas), sessões especiais (como a que devolveu o diploma de vereador a Jacyr Barbeto, único cassado, em Campos, pelo golpe militar; a que debateu a questão do negro na sociedade; a que colocou em debate o patrimônio cultural de Campos, entre tantas outras; Valorização da nossa memória histórica, com a apresentação da peça de Churchill Auto da Villa de Sam Salvador dos Campos; a apresentação da peça de Gildo Henrique, com direção de Pedro Carneiro, sobre a evangelização na planície goytacá; a que vamos realizar dia 05 de novembro, com a comenda Wilson Batista, homenageando os nossos valores na esfera do samba, com a presença de Zezé Mota, Delcio Carvalho, Aluizio Machado e os parentes de Roberto Ribeiro, Jurandir da Mangueira entre outros.
Sem licitar serviços para os eventos, não poderemos realizá-los. Até agora, tivemos muita dificuldade nos que realizamos.
Acredite se quiser, não sou adepto da "gastança" nem faríamos alguma coisa que colocasse em cheque nossa postura (eu e Edson Batista). Se quiser fazer uma visita à Câmara, estou a sua disposição para dirimir qualquer dúvida. Aproveito para convidá-lo (e aos seus inúmeros leitores) para o início do projeto de visitação escolar à Câmara, que começa amanhã, quinta-feira, às 9:30h. Na verdade, é um circuito cultural, para o qual a Câmara oferece aos alunos e seus professores o ônibus, o lanche e um brinde (estojo para lápis e caneta) e os monitores, sob a coordenação de Sylvia Paes e Nana Rangel; os alunos conhecerão as antigas sedes da Câmara, saberão um pouco sobre a Catedral, Lyra de Apolo, LIceu de Humanidades, Palacete Villa Maria e a sede atual do legislativo; no plenário, assistirão um vídeo sobre a história da Câmara e saberão como ela funciona, qual o papel do vereador e como a comunidade pode participar dos debates. Receberão um livreto com fotos e um histórico de parte do nosso patrimônio histórico/cultural e retornarão à escola. A visitação será filmada para a TV Câmara e uma cópia será enviada à escola para que possa ser assistida pelos alunos e professores que participaram do projeto e pelos seus colegas.
Este é um evento que tem custo e só pode ser viabilizado com a licitação para os eventos.
Se isso é "gastança", a crítica nos cabe perfeitamente. Se é investimento importante para formação da nossa identidade, preservação da nossa memória histórica e cultural, como acreditamos, então, a crítica é descabida.
Com admiração e respeito,
Avelino Ferreira, por enquanto, Diretor Geral da Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes.

FAÇA O QUE EU DIGO...




Os vereadores da base da prefeita Rosinha estão tentando justificar porque vetaram a realização de uma audiência pública para discutir a cultura no município de Campos.
Incrível, mas a base da argumentação é que a oposição iria usar a audiência para fazer política. Ora, o que para eles é "política" é na verdade uma mera desculpa para impedir o livre exercício da democracia.
Eles, os governistas, fazem política na Câmara, nas inaugurações de obras públicas, nos microfones das rádios amigas.
Mas quem pensa diferente não pode fazer nada. Tem que ficar calado enquanto essa turma esbofeteia a cidadania, promove banquetes com o dinheiro público, contratam shows milionários para aglutinar as multidões e não querem nem ao menos dar a mínima satisfação.
Um espetáculo, este sim, lamentável!

CÂMARA REJEITA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER CULTURA

A Câmara acaba de rejeitar, com apenas quatro votos a favor, a realização de audiência pública para discutir a cultura do município.
 A presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal, Vereadora Auxiliadora Freitas, votou contra a audiência.

REQUERIMENTO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA CULTURA NA PAUTA DE HOJE

 Votação da audiência da cultura está na pauta de hoje da Câmara

Esvaziada ontem numa manobra governista, a sessão de hoje da Câmara de Campos começa daqui a alguns minutos. E o requerimento da audiência pública para debater a cultura de Campos, proposto pelo vereador oposicionista Rafel Diniz (PPS) e assinado conjuntamente pela governista Auxiliadora Freitas (PHS), está na pauta. Aguardemos…

aqui

CELSO DE MELLO DESEMPATA EM FAVOR DOS MENSALEIROS

O decano do STF desempatou em favor dos 12 dos 25 condenados do mensalão. A admissão dos chamados embargos infringentes foi aceita por seis votos contra cinco e, com isso, o ex-ministro José Dirceu, os deputados federais José Genoíno e João Paulo Cunha, além do publicitário Marcos Valério e o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, poderão ter suas penas revistas para menos.
Com os novos embargos, o julgamento, que seria encerrado hoje se vencesse a tese de que os embargos seriam incabíveis, deve seguir até o primeiro semestre de 2014.

ROSINHA DERRUBA SESSÃO DA CÂMARA PARA EVITAR AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE CULTURA


                                    Rosinha teria vetado audiência pública requerida por Auxiliadora  Freitas em conjunto com o vereador Rafael Diniz. Amigas, amigas...

Está explicada a demandada da bancada governista da Câmara, ontem, derrubando a sessão por falta de quorum: segundo fontes do Blog, ao saber que seria votado um requerimento solicitando uma audiência pública para debater a cultura no município, a prefeita Rosinha teria telefonado para a vereadora Linda Mara (PRTB) orientando que os vereadores aliados se retirassem para evitar a votação. 
Ordem recebida e prontamente executada. 
O requerimento de audiência pública, conforme divulgado aqui no Blog Opiniões, foi uma iniciativa do vereador oposicionista Rafael Diniz com adesão da vereadora governista Auxiliadora Freitas, e com a suspensão da sessão de ontem deve ser votado hoje.
Se prevalecer o entendimento estreito da prefeita Rosinha, o requerimento de audiência pública deverá ser o primeiro a ser rejeitado na atual legislatura.
Se confirmada a rejeição do requerimento, a vereadora Auxiliadora Freitas vai ficar numa situação de, no mínimo, constrangimento.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

REFORMA DO LICEU CUSTA R$ 7,5 MILHÕES

Reforma do prédio histórico, inaugurado em 1864 como residência do barão da Lagoa Dourada, está custando R$ 7,5 milhões ao governo do Estado






O Deputado Estadual Roberto Henriques esteve nesta segunda-feira, 16/09, na escola estadual Liceu de Humanidades de Campos, onde acompanhou de perto a obra de reforma e restauração do prédio histórico e do pavilhão João da Hora.
As obras iniciadas no mês de fevereiro tem a previsão de entrega e conclusão para o mês de dezembro deste ano. No projeto, estão previstos dois banheiros para portadores de necessidade especiais, além da instalação de rampas e elevadores para cadeirantes. Dezessete salas já foram entregues e os 2.700 alunos hoje matriculados no Liceu de Humanidades, aguardam a conclusão da obra no pavilhão João Batista da Hora.
“Verifiquei um grande progresso no andamento das obras comparando com a minha visita anterior. O governo do estado vai entregar o liceu todo restaurado, tanto o prédio histórico quanto o pavilhão João da hora. Além disso, outra grande conquista será a climatização através de instalação de aparelhos de ar condicionado em todos os ambientes,luta que contou com a participação do grêmio escolar, direção da escola e dos profissionais que nela trabalham, e eu, como deputado, também me associei na época.”
Acompanharam a visita, à engenheira responsável da EMOP (Empresas de Obras Públicas do Rio de Janeiro) Marcela Pereira, a arquiteta e assistente Michelle Badaró e a diretora do Liceu, Celina Mateus Barbosa.



Da Assessoria do deputado

TRE MANTÉM CASSAÇÃO DO PREFEITO DE VOLTA RENDONDA, QUE AGORA RECORRE AO TSE

Antônio Francisco Neto fica (PMDB) no cargo até o TSE julgar seu recurso. Segundo colocado na eleição, o deputado Jorge Oliveira, o Zoinho (PR), aguarda TSE confirmar a cassação para assumir a Prefeitura de Volta Redonda. Zónho é aquele deputado que, entrevistado pelo Fantástico disse que "honesto 100% só Jesus Cristo" (veja aqui, aqui)
 Do portal do TRE:

17/09/2013 - 16:30

Rejeição de embargos mantém cassação do prefeito de Volta Redonda

Por unanimidade, o TRE-RJ rejeitou os embargos de declaração do prefeito de Volta Redonda, Antonio Francisco Neto (PMDB). Com a decisão, a cassação do prefeito foi mantida, mas ele ainda tem o direito de ajuizar um recurso especial ao Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília. No dia 26 de agosto, o Colegiado do Tribunal havia cassado o prefeito e determinado que Neto deixasse o cargo imediatamente. Entretanto, o prefeito interpôs uma ação cautelar e obteve uma liminar da presidente do TRE-RJ, desembargadora Letícia Sardas, que suspendeu os efeitos da cassação enquanto Neto tiver a possibilidade de recorrer.

Os embargos de declaração são um tipo de recurso que permite o esclarecimento de eventuais vícios, erros ou contradições numa decisão. Embora seja incomum, esse tipo de recursos pode ter efeitos infringentes, quando o Colegiado do Tribunal modifica parcial ou integralmente a decisão anterior. Apesar da rejeição dos embargos, na sessão desta segunda-feira, dia 16, a liminar obtida por Antonio Francisco Neto permanece válida, o que impede a transmissão do cargo para o segundo colocado na eleição em 2012, Jorge de Oliveira (PR).

EDSON FALA DA GASTANÇA ANTES DE SUSPENDER O BANQUETE, DIGO, A SESSÃO

 Na breve sessão de hoje, que foi suspensa depois de 40 minutos, por falta de quorum, o presidente da Câmara Municipal de Campos, Edson Batista, tentou justificar os nove contratos assinados na última sexta-feira, alegando tratar-se apenas de "registro de preço" que pode ser cumprido "1%, 10%...". Não explicou. E, mais uma vez, seguindo a velha cantilena de sempre, tentou jogar na vala comum eleitoral em que eles vivem a motivação para a fiscalização cidadã que move este Blog. Da parte deste blogueiro, que não tem militância e nem filiação partidária, a carapuça não cabe.
Veja:




GASTANÇA NA CÂMARA E A EXPLICAÇÃO "MODERNA" DE EDSON BATISTA

Em matéria publicada hoje na Folha da Manhã, o presidente da Câmara Municipal de Campos, Edson Batista, explicou que os contratos assinados entre ele e as empresas conforme postado aqui no último domingo, não são contratos e sim registros de preços para quando for preciso contratar os serviços. A gente não sabe quantos eventos terão no prazo de um ano". Confira:

— O que foi feito foi a prática mais moderna que existe no que diz respeito à administração pública, que é o registro de preço. Nenhum contrato de fato foi feito, apenas foram feitos os registros para quando for preciso contratar os serviços. A gente não sabe quantos eventos terão no prazo de um ano. Estamos fazendo sessões solenes, homenagens, entre outros, e é para isso que foram feitos os registros de preço — explicou Edson Batista.

O problema é que os extratos dos contratos (que somam R$ 421.500.00) publicados na edição do Diário Oficial da última sexta-feira (veja na postagem aqui), diz que o objeto é a contratação de empresas para “eventos de pequeno e médio porte abrangendo infraestrutura e apoio logístico para atender as necessidades da Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes. 
A modalidade da licitação é "pregão presencial" e o prazo de execução três meses.
Este Blog não faz acusação leviana e, procura ser justo. Por isso, fica o benefício da dúvida e a possibilidade de o presidente da Câmara ter lido e assinado o contrato sem ler. Afinal, ele diz uma coisa e o Diário Oficial, outra.



Da Página 3 da edição impressa de hoje da Folha da Manhã e aqui na Folha on line:

Quanto custam os banquetes da Casa?

A política de gastança parece ter contagiado parte do Legislativo de Campos, assim como teria sido instalada no Executivo, principalmente no que tange a cultura em contratações de shows, palcos, inaugurações, entre outras, conforme algumas pessoas identificaram, em entrevistas feitas pelo jornalista Aluysio Abreu Barbosa e publicadas na Folha. No último dia 13, foram publicados no Diário Oficial nove extratos de contratos para diversos serviços para atender eventos da Câmara, que somados chegam a R$ 421.150,00. De acordo com o presidente da Casa de Leis, o vereador Edson Batista (PTB), os extratos publicados foram apenas registros de preços e a previsão de utilização desses serviços é de um ano.
— O que foi feito foi a prática mais moderna que existe no que diz respeito à administração pública, que é o registro de preço. Nenhum contrato de fato foi feito, apenas foram feitos os registros para quando for preciso contratar os serviços. A gente não sabe quantos eventos terão no prazo de um ano. Estamos fazendo sessões solenes, homenagens, entre outros, e é para isso que foram feitos os registros de preço — explicou Edson Batista.
Dentre os serviços especificados nos extratos para “prestação de serviços sob demanda, para realização de eventos de pequeno e médio porte abrangendo infraestrutura e apoio logístico para atender as necessidades da Câmara Municipal de Campos”, estão os contratos dos seguintes serviços: cerimonial, no valor de R$ 11.550,00; coffee break, coquetel e brunch, com custo de R$ 266.400,00; kit de lanches, com preço total de R$ 5.5075,00; ornamentação, no valor de R$ 14.896,00; material institucional, por R$ 43.669,00; comendas, com custo de R$ 13.125,00; ônibus executivo, por R$ 41.800,00; van, no valor de R$ 18.850,00; e carro executivo, com o gasto de R$ 5.785,00.
Em todos os extratos, o prazo de execução era de três meses. Dos nove extratos, foram contempladas cinco empresas diferentes. Todos os extratos foram assinados pelo presidente da Câmara de Campos, Edson Batista, no dia 10 de setembro de 2013.
Blog “Eu penso que...” — O assunto foi abordado no blog “Eu penso que...”, do jornalista Ricardo André que disse não discutir a atribuição da Câmara em fazer sessões solenes e de homenagens, “...o que se questiona é a necessidade de gastar tanto dinheiro com banquetes. Aliás, achava que os tempos dos banquetes já tinham passado”, escreveu em sua postagem que foi intitulada: “Gastança Contagiosa: Câmara gasta R$ 421 mil em banquetes em 90 dias”.
Mário Sérgio Júnior
Helen Souza
17/09/2013 11:14

GRUPO PEDE FLAGRANTES DO ATENDIMENTO À SAÚDE EM CAMPOS

Repasso abaixo e-mail recebido nesta terça-feira. É assinado por um grupo chamado "Pela Saúde de Campos", conforme endereço eletrônico. Não conheço seus integrantes mas achei a ideia muito boa: 


Caro Ricardo André,
poderia divulgar através de um post, a intenção é fazer um grande levantamento
e pedir, ou melhor exigir providências.
Agradecimentos e desejo de sucesso!



"Servidor da Saúde (Médicos, Dentistas, Assistentes Sociais, Fisioterapeutas, Psicólogos,
 Enfermeiros, Técnicos em Enfermagem, Auxiliares e demais categorias)  a ideia é simples,
 não é você que denuncia, é a foto. Ela mostra o fato. Vamos fazer uma grande levantamento 
e mostrar para  quem possa tomar providências. Pode ser foto de celular e sem retoques.
 Não precisa  colocar seu nome ou qualquer dado pessoal, basta identificar a UBS ou setor 
que foi registrado. Envie para o endereço de e-mail pelasaudedecampos@hotmail.com
  Tá errado? FOTOGRAFE!!!!"

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

CULTURA VAI SER TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA

A partir de um requerimento do vereador Rafael Diniz e adesão da vereadora Auxiliadora Freitas, deve ser aprovado na sessão de amanhã um requerimento para realização de audiência pública para debater, na Câmara Municipal, a Cultura no município. Parabéns para ambos.
Veja matéria abaixo no Blog Opiniões.(aqui):




Democracia: Oposição e situação querem audiência para debater cultura na Câmara

Vereadores Rafael e Auxiliadora assinarão juntos o pedido de audiência pública para debater a cultura de Campos entre governo e sociedade na Câmara
Vereadores Rafael e Auxiliadora assinarão juntos o pedido de audiência pública para debater a cultura de Campos entre governo e sociedade na Câmara
Iniciada numa série de entrevistas publicadas na Folha Dois e neste blog, o debate sobre a cultura de Campos vai mesmo gerar uma audiência pública na Câmara, provavelmente na primeira quinzena de outubro, cujo requerimento os vereadores Rafael Diniz (PPS) e Auxiliadora Freitas (PHS) fecharam hoje o acordo de assinar conjuntamente. A previsão é de que seja posto em votação ainda esta semana, mas o equilíbrio entre oposição e situação deve garantir sua aprovação.
Segundo informaram os dois vereadores, cada um deles indicaria três ou quatro nomes, para exporem seus pontos de vista na audiência. Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, Auxiliadora indicaria os nomes do governo. Ao blog, ela adiantou estar pensando em Patricia Cordeiro e Maria Helena Gomes, respectivamente presidente e vice da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL); em Orávio de Campos Soares, superintendente de Patrimônio e Preservação; e João Vicente Alvarenga, superintendente do Trianon. Já Rafael garantiu não abrir mão da indicação da oposição dos nomes da sociedade civil:
— Apresentei na quarta-feira (11/09) meu requerimento para debatermos a cultura numa audiência pública na Câmara, como já havia exposto em meu artigo publicado na Folha na sexta (13/09). Hoje, a vereadora Auxiliadora me procurou e disse que também tinha tentado protocolar um pedido de audiência, na quinta (12/09), quando tomou conhecimento do meu. Ela me pediu e não vi nenhum problema de assinarmos conjuntamente. Muito pelo contrário, partindo da situação e da oposição, a Câmara revela seu caráter democrático para discutir a cultura do município. Como não podemos fazê-lo num jogo de cartas marcadas, Auxiliadora indicará os nomes do governo, enquanto nós, da oposição, indicaremos os nomes da sociedade civil, muitos dos quais já têm se manifestado nas entrevistas da Folha.
Para relembrar aqueles que já se pronunciaram publicamente sobre a cultura do município, na Folha e fora dela, confira os links abaixo:
1) Artur Gomes joga pedra na cruz em defesa da arte na cultura pública de Campos
2) Adriano Moura — O artista não é apenas uma vítima na cultura de Campos
3) Deneval Azevedo: “Estão traindo a cultura de Campos”
4) Arthur Soffiati: “Desde 1989, a cultura de Campos é populista e autoritária”
5) Cristina Lima: “Concentrar poder na cultura de Campos é temerário”
6) José Sisneiro: “O dinheiro da Prefeitura funciona como cabresto”
7) Presidente da FCJOL continua sem esclarecer contratações da banda do marido (Patricia Cordeiro)
8) Todas as vertentes da cultura são atendidas em Campos? “É mentira!” (Antonio Roberto Kapi)
9) Ricardo André: “Cultura no governo Rosinha só a da gastança”
10) Demitido após crítica revela como a Cultura de Campos é por dentro (Cristiano Pluhar)
Já para conferir as posições assumidas no plenário da Câmara pelos próprios edis Auxiliadora e Rafael, basta clicar nos links abaixo:
1) Auxiliadora foca a discussão da cultura no governo passado
2) Cultura com novas discussões (Rafael Diniz)

BALBI ELEITO PARA A ACADEMIA CAMPISTA DE LETRAS




O jornalista Aloysio Balbi foi eleito membro da Academia Campista de Letras (ACL) durante cerimônia realizada na noite desta segunda com 15 votos. Com mais de 30 anos de jornalismo e quatro livros publicados, Balbi quer se dedicar ainda mais à carreira de escritor. Ele concorreu à vaga com Agostinho da Conceição Rodrigues, membro da Academia Pedralva de Letras que obteve 4 votos. Um dos votos foi em branco. O jornalista vai ocupar a cadeira número 20, que teve como patrono José Bernardino Batista Pereira de Almeida e já ocupada por Ivanise Balbi Rodrigues. A cerimônia de posse ainda será marcada.

O currículo de Balbi é bastante vasto. Ele tem 54 anos de idade, 36 deles dedicados à vida de repórter, iniciada no jornal Monitor Campista. Na Folha da Manhã, onde atualmente escreve o editorial Ponto Final com demais colegas de profissão – Alexandre Bastos e Aluysio Abreu Barbosa –, começou há 33 anos como repórter seguindo os passos do jornalista Aluysio Cardoso Barbosa (que faleceu em agosto do ano passado) até chegar ao posto de diretor de Redação, atualmente ocupado pelo jornalista Aluysio Abreu Barbosa. No jornal O Globo, registra 30 anos de atuação, com matérias de grande repercussão sobre o Norte Fluminense.

O pai de Balbi, o também jornalista Luis de Gonzaga Balbi, é um imortal da ACL. O filho, porém, não pensava em seguir os passos do pai – já falecido – nesse universo acadêmico. Mas desde o ano passado teve o apoio e incentivo do professor Fernando da Silveira, membro da ACL. Mesmo não considerando possuir um perfil acadêmico, o jornalista acredita que esse reconhecimento se alinha a uma nova fase da vida de quem já entra em clima de despedida do jornalismo, mas não das letras.

Balbi teve o primeiro livro publicado em 2007 pela editora Senac sobre a alquimia culinária do estado do Rio de Janeiro, redigido em parceria com demais jornalistas. Ele pretende continuar a escrever livros e tem outro projeto em andamento, o romance com o título provisório “O lápis”.

“Do Porto ao Pontal” foi o terceiro livro escrito por Balbi com o selo Sete Capitães, publicação do Grupo MPE, presidido por Renato Abreu, e apoio cultural do grupo Folha da Manhã. Foi o mais vendido no início deste ano na livraria Ao Livro Verde. O primeiro “São Fidélis. A história consagrada” foi lançado em 2010. No ano passado, foi a vez da obra “Quissamã. A raiz de uma história”.
16/09/2013 20:35 (Folha on line) aqui.

domingo, 15 de setembro de 2013

SEBASTIÃO SALGADO É O CONVIDADO DESTA SEGUNDA-FEIRA NO RODA VIVA

Sebastião Salgado
O Roda Viva recebe nesta segunda-feira (16/9) o fotógrafo Sebastião Salgado. Carreira, ambientalismo e o processo de produção da série Genesis, uma coleção de imagens capturadas em oito anos de viagens aos lugares mais extremos e impressionantes do planeta, são alguns dos assuntos do programa. A edição vai ao ar às 22h, na TV Cultura e no portal cmais+.
Sebastião Ribeiro Salgado Júnior nasceu em 1944 na cidade de Aimorés, Minas Gerais. Nos anos 1960, mudou-se para São Paulo para estudar economia. Prosseguiu a graduação acadêmica fazendo mestrado e doutorado dentro e fora do Brasil.
Durante uma viagem a África, quando fez uma sessão de fotos com uma máquina Leica emprestada por sua esposa, descobriu sua vocação: a fotografia. Como fotojornalista, trabalhou para agências como Sygma, Gamma e Magnum. Ganhou notoriedade internacional ao registrar, em 1981, um atentado contra o então presidente americano Ronald Reagan.
Sempre ligado às questões sociais, contribuiu para organizações como Médicos Sem Fronteiras, Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e Fundo das Nações Unidas. Entre suas obras de destaque estão Trabalhadores, Serra Pelada, Retratos de Crianças do Êxodo, Êxodo e África.  
Participam da bancada deste programa Washington Olivetto (publicitário e chairman da WMcCann), Matthew Shirts (coordenador editorial do Planeta Sustentável), João Wainer (fotojornalista e editor do programa TV Folha), Simonetta Persichetti (jornalista, crítica de fotografia e professora da faculdade Casper Líbero) e Beto Ricardo (antropólogo e coordenador do programa Rio Negro, do Instituto Sócio-Ambiental). Há ainda a participação do cartunista Paulo Caruso.

Texto: TV Cultura (aqui).

LICITAÇÃO DA PONTE SJB/SFI DEVE TER RESULTADO NA QUARTA-FEIRA, 18



Do Blog de Roberto Moraes (aqui):


quinta-feira, setembro 12, 2013

Ponte SJB-SFI

Ainda sobre a licitação que segundo informações já tem ganhador, o Diário Oficial do Estado informou hoje, que no próximo dia 18/09/2013 terá prosseguimento. A conferir!



"POPULISMO ALIENANTE"

 

Demitido após crítica revela como a Cultura de Campos é por dentro

O Museu Histórico de Campos serve “à realização de eventos espaçados e exposições políticas que inflam o ego da presidente” da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Patricia Cordeiro. Essa agenda seria ditada com “muitos gritos e, quando há contrariedade, ameaçam”. O Arquivo Público Municipal “está em estado vegetativo”. O Museu Olavo de Carvalho “está fechado e a FCJOL fala em reforma”. A Biblioteca Municipal Nilo Peçanha, embora “entupida de ótimas ideias”, “não recebe investimentos”. E o Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop), erguido ao custo de R$ 100 milhões dos cofres públicos municipais, está “entregue a feiras de automóveis”, usado apenas eventualmente para um “carnaval feio, onde escolas de samba do Rio cobram cachês ilógicos”. Se vista de fora a condução da cultura de Campos, centralizada pela prefeita Rosinha (PR) na FCJOL, já vinha sendo alvo de muitas críticas, como as que fizeram Artur Gomes (aqui), Adriano Moura (aqui), Deneval de Azevedo Filho (aqui), Arthur Soffiati (aqui), Cristina Lima (aqui), José Sisneiro (aqui), Antonio Roberto Kapi (aqui), Ricardo André Vasconcelos (aqui) e, mais recentemente, o petista Makhoul Moussallem (aqui) e vereador Rafael Diniz (aqui), também quem viu de dentro como as coisas funcionam, ou parecem não funcionar, guardou péssimas impressões. Gaúcho radicado na planície goitacá desde 2009, o escritor e historiógrafo Cristiano Pluhar trabalhou no Arquivo Público, onde publicou dois livros sobre a história do município, e ajudou a fundar o Museu de Campos, até ser desligado sem maiores explicações, em 2012, após ter feito um comentário considerado “deselegante”, nas redes sociais, à atuação de Patricia Cordeiro na presidência da FCJOL.


Folha Dois – Seu testemunho (aqui) sobre como funciona, ou não funciona, a estrutura municipal de cultura, causou impacto nas redes sociais. Por que resolveu trazer a público essas questões internas?
Cristiano Pluhar - Desde novembro de 2012, me afastei das atividades que desenvolvia no Museu Histórico de Campos dos Goytacazes. O posicionamento crítico se iniciou nesse período. Quem acompanha minha lida no site “Histórias dos Campos” ou a coluna “Histórias dos Campos dos Goytacazes”, no jornal virtual O Campista, comprova o fato, nada oportunista.
Folha – Logo no início do seu texto, você cita os questionamentos feitos na imprensa à cultura do município. Encontrou neles o meio propício para externar também suas críticas?
Cristiano - Como mencionei: não se trata de aproveitar de uma situação. A expansão do pensamento ocorreu, simplesmente, por interesse da sociedade cultural campista e também da mídia local.
Folha – Sinceramente, daria publicidade aos seus questionamentos sobre a estrutura pública da cultura municipal se não tivesse sido dela desligado? Como foram as circunstâncias da sua saída? Ela se deu mesmo por conta de um comentário no Facebook?
Cristiano - É clichê óbvio afirmar que “mamei na teta” do governo. A sociedade desconhece minha história nos Campos dos Goytacazes. Em abril de 2007, em uma comunidade do escritor Charles Bukowski, no “falecido” Orkut, conheci minha atual esposa. No mês de julho do ano seguinte passei três semanas na cidade e, entupido de amor, decidi que aqui residiria. Assim, no dia 20 de janeiro de 2009, me estabeleci. Enlouquecido, busquei diversas possibilidades trabalhistas. As “coisas” não aconteciam e meu retorno ao Rio Grande do Sul se aproximava. Um dia, fui ao Palácio da Cultura no intuito de dialogar com algum membro da secretaria municipal de Cultura. Para minha surpresa, o órgão, naquele momento, estava alocado no Teatro Trianon. Desconhecia o trajeto até o local. Uma guarda municipal, solícita, me indicou o caminho e mencionou a existência da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima. Ela me levou até a secretária do presidente, na época, Avelino Ferreira, e consegui agendar uma conversa com o mesmo. Perdi algumas viagens por conta dos compromissos do presidente da FCJOL. Até que, num final de tarde, conversamos por mais de duas horas. Desde maio de 2001, trabalho com pesquisas em História. Na época, meu currículo carregava uma publicação, como coautor, sobre a ferrovia no município de Santa Maria, região central do RS, intitulado “Memória Cidadã: Vila Belga”, de 2002, além de um livreto de contos, “Sobre o gostar”, de 2006; e outro de poemas “Espasmos”, de 2008. Os dois últimos lançados de modo independente. Apresentei diversas possibilidades a Avelino Ferreira que, felizmente, me ofertou um trabalho no Arquivo Público Municipal de Campos dos Goytacazes, atual Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho.  Portanto, minha história dentro da FCJOL, em momento algum, apresenta qualquer favorecimento político. Frisando o questionamento: leiam os dois últimos parágrafos do livro “Campos Capital? Os interesses econômicos e políticos distantes do povo”, lançado em maio de 2010 e disponível na Biblioteca Municipal Nilo Peçanha e no Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho, e observarão intensas contestações. Após mais de três anos desenvolvendo pesquisas e valorizando a lida dos poucos estagiários, lancei mais um livro em coautoria com o então estagiário José Victor Nogueira Barreto, e me transferiram, sem poder de escolha, ao Museu Histórico de Campos dos Goytacazes. Lá, juntamente com Carlos Freitas e Graziela Escocard, fundei o Museu. Em parceria com a, na época, estagiária Alba Vieira, criei o circuito expositivo “Campos dos Goytacazes através dos tempos” que norteia as visitas guiadas. No final de Junho de 2012, meu contrato com a empresa terceirizada foi interrompido e, por vontade própria, me transferi ao Reda, interrompido em agosto do mesmo ano pelo STJ. Na esperança de reversão, permaneci na instituição até novembro. Percebendo que não receberia os salários, simplesmente, me afastei do Museu. As conversas versavam na recontratação dos trabalhadores após o início do segundo mandato da atual prefeita. Não me convidaram. A explicação versou em torno de algum comentário “deselegante” que teci contra a presidente da FCJOL, Patricia Cordeiro. Não sei qual comentário. O que afirmo categoricamente, é que ocupava um espaço desejado por outros pesquisadores. Não falo do cargo no Museu; cito sobre minha atuação na historiografia campista.
Folha – Você escreveu que todo o discurso oficial em resposta às críticas à “debilidade das ações culturais de Campos” têm sido no sentido de se enaltecer um governo populista. Concorda então com o professor Arthur Soffiati, que citou o pensador francês Abraham Moles para considerar a política cultural goitacá “populista” e “autoritária”?
Cristiano - O populismo é alienante. O autoritarismo vem atrás, disfarçado de vítima.
Folha – Em relação a esse suposto autoritarismo, você afirmou que seu nome passou a ser “repudiado” na FCJOL, após sua saída, com antigos companheiros de trabalho chegando a se afastar pessoalmente, por receio de perseguição. É realmente sob esse clima que vive quem trabalha na cultura pública do município?
Cristiano - Não generalizo. A maioria dos trabalhadores do Museu Histórico de Campos dos Goytacazes me respeita em âmbito pessoal e profissional. Não digo o mesmo sobre o Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho. Em 2010, durante a 6ª Bienal do Livro de Campos dos Goytacazes, ouvi comentários que menosprezaram a grande vendagem do livro “Campos Capital? Os interesses econômicos e políticos distantes do povo”. Este ano, em a palestra “Os Campos dos Goytacazes na História do Brasil”, cujo público era formado por professores da rede pública municipal de Educação, percebi que cargos importantes evitavam conversar comigo. Sinceramente, achei e acho muito engraçado.
Folha – Você viveu a transição dos dois governos Rosinha. Quando, como e por que as coisas foram chegando ao nível de hoje na cultura?
Cristiano - Valorizo muito o período presidido por Avelino Ferreira. Creio que a sinceridade extremada seja a responsável por sua retirada do principal cargo da FCJOL. Mesmo repleto de contrariedades ideológicas, respeito Avelino por sua personalidade brutal. Após a chegada da atual presidente, notei uma supervalorização midiática e sem reflexo cultural à sociedade. Mantenho a ideia de que os shows de artistas sem arte servem aos vendedores de cervejas que evidenciam o alto índice da informalidade profissional ou, se preferires, o desemprego.
Folha – A última reforma administrativa da prefeita, que concentrou toda a administração cultural do município na FCJOL, foi questionada dura a abertamente, além de Soffiati, por Artur Gomes, Adriano Moura, Deneval de Azevedo Filho, Cristina Lima, José Sisneiro, Antonio Roberto Kapi, Ricardo André Vasconcelos e, mais recentemente, por Makhoul Moussallem. E você?
Cristiano - Na minha simplória opinião, a concentração de poder não é benéfica aos Campos dos Goytacazes. Todavia, seguindo o raciocínio, reflito sobre a atuação institucional anterior ao reformismo: a Fundação Zumbi dos Palmares, por exemplo, publicou, livros de “História” sem referências bibliográficas ou com míseras 5 bibliografias. Ou seja, a história campista é relatada sem critérios.
Folha – Ricardo André denunciou que a cultura no governo Rosinha prioriza os shows de nomes nacionais para levar gente às ruas e se criar na cidade um clima de comício eleitoral permanente, opinião endossada por Makhoul e, na Câmara, pelo vereador Rafael Diniz. Pelo que viu de dentro, o que pode dizer?
Cristiano - Costumeiramente, afirmo que o povo brasileiro é idiotizado pelos detentores do poder. Também digo que é uma grande mentira histórica a ideia de que o gaúcho é o povo mais politizado do Brasil. Contudo, não recordo de gastos públicos naquele estado com shows de custos irreais. Aqui é algo que erroneamente tornou-se comum.
Folha – Ricardo disse ser preciso “despatricizar” a questão cultural. Qual o limite entre a pessoa de Patricia e a política de Rosinha na cultura local?
Cristiano - Prefiro focar na atuação dos órgãos subordinados da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima. O Museu Histórico de Campos dos Goytacazes serve à realização de eventos espaçados e exposições políticas que inflam o ego da presidente. Muitos gritos, quando há contrariedade, ameaçam. Trabalhadores de uma empresa terceirizada lá estão e outros, antigos do Reda, foram inseridos no tal RPA. Existem, também, DAS. Outra instituição, o Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho não recebe investimentos; além da questão paternalista que lá reside. Importantíssima instituição está em estado vegetativo. O Museu Olavo Cardoso está fechado e a FCJOL fala em reforma. A Biblioteca Municipal Nilo Peçanha é entupida de ótimas ideias que não recebem investimentos. Para finalizar, o Centro de Eventos Osório Peixoto, Cepop, entregue a Feiras de automóveis, com carnaval feio, onde escolas de samba do Rio de Janeiro que cobram cachês ilógicos. No final do mês de agosto, o Cepop recebeu a II Semana do Folclore, durante 3 dias, na intenção de valorizar a cultura distante, e assim permaneceu, da população campista.
Folha – Em relação especificamente ao abandono do Arquivo Público, instalado no Solar dos Jesuítas, leu a matéria da Folha do último dia 10, noticiando o depósito de garrafas pet, material altamente inflamável?
Cristiano - A matéria mencionada expõe mais um problema da instituição. A falta de mão de obra é clara. Porém, o mais grave é o paternalismo engessado que privilegia currículos em detrimento das ações culturais benéficas à sociedade.
Folha – Como um professor de história e escritor gaúcho enxerga com os olhos de fora a cultura deste “viridente plaino goitacá”, após tê-la vislumbrado de dentro? Como essa visão está expressa nos seus livros sobre a história do município, “Campos Capital? Os interesses econômicos e políticos distantes do povo”, de 2010, e “O preconceito estampado”, de 2011, escrito em parceria com José Victor Nogueira Barreto?
Cristiano - Nunca trabalhei na área cultural com investimento significativo. Independente, busco alternativas. Exemplo é o livro “Campos Capital? Os interesses econômicos e políticos distantes do povo”. Não havia verba para publicação. Assim, minha esposa, Goreti Maia Pluhar, criou a capa, diagramou e imprimi em uma impressora “caseira”, dobrei as páginas e grampeei. Quase 500 exemplares foram vendidos pela Associação Cultural do Arquivo. Já o livro “O preconceito estampado”, lançado em 2011, novamente minha esposa criou a capa e, surpreendentemente, contrataram uma gráfica que produziu uma tiragem de 200 exemplares. Ambas obras foram motivadas pelo desconhecimento social do fato histórico. O primeiro livro, após vasta pesquisa nos principais jornais campistas a partir da segunda metade do século XIX (1855, perdurando até o final do século XX), revelou as tentativas da Cidade dos Campos dos Goytacazes em se tornar Capital da Província do Rio de Janeiro e, posteriormente, sede administrativa de um novo Estado: o Estado de Paraíba do Sul. Já “O preconceito estampado” traz notícias dos principais jornais campistas, no período entre 1930 e 1954, tempos de Getúlio Vargas, com exceção do Governo Dutra, de 1946 a 1951, que evidenciam o repúdio de uma sociedade conservadora com as práticas religiosas de origem africana. O interesse pela questão surgiu logo após minha chegada aos Campos dos Goytacazes. Pessoas com relativa intelectualidade, afirmavam que a Cidade não se desenvolvia, ou não se desenvolve, por conta das maldições deixadas pelos escravos africanos. Sem pretensão, creio que meus livros tratam a História campista de forma entendível ao cidadão campista. Além disso, fontes pouco valorizadas pelos memorialistas e até mesmo historiadores, buscam a dificílima verdade histórica. Outro objetivo foi e é o choque rude com o moralismo elitista ou religioso hipócrita.
Folha – Pergunta do Soffiati agregada (aqui) à pauta geral: se você fosse convidado a organizar o setor cultural de Campos, quais seriam as suas ações?
Cristiano - Não tenho competência intelectual para ofertar propostas nas diversas áreas culturais. Todavia, no que confere ao meu trabalho de historiador, idealizo a criação de um Centro de História Oral que fortalecerá a identidade local e reconhecerá o campista como importante agente histórico. A lida, inicialmente, versará em torno da História dos distritos e bairros dos Campos dos Goytacazes. Outra possibilidade que observo, é a abertura real para pesquisa de documentos abrigados no Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho, além da digitalização do acervo. Uma questão que necessita urgente reflexão versa sobre a valorização educacional da História dos Campos dos Goytacazes.

Da edição impressa de hoje da Folha da Manhã (Folha 2, capa e página 2) e Blog Opiniões (aqui)

GASTANÇA CONTAGIOSA: CÂMARA GASTA R$ 421 MIL EM BANQUETES EM 90 DIAS

Vereador Edson Batista (PTB) presidente da Câmara Municipal de Campos e um dos 21 aliados da prefeita Rosinha no Legislativo

Para quem se assusta com a fortuna que a prefeita Rosinha gasta,  com o meu, o seu, o nosso dinheiro, para pagar shows, palcos, inaugurações-comícios e outras extravagâncias, segura essa: os aliados da prefeita na Câmara Municipal também foram contagiados pela gastança.
Vejam só que, na edição do Diário Oficial da última sexta-feira, dia 13, foram publicados extratos de nove contratos assinados entre o presidente do poder legislativo municipal, Edson Batista (PTB), e empresas diversas para serviços de coquetel, coffe-break, diplomas, medalhas, entre outros, para atender aos “eventos de pequeno e médio porte abrangendo infraestrutura e apoio logístico para atender as necessidades da Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes”. Valor total: R$ 421.150,00 para serem torrados em 90 dias.
Só um contrato, o que garante o rango, digo, coffe break, coquetel e brunch, consome metade dos reais gastos, ou R$ 266.400,00. 
Não discute-se a atribuição da Câmara em realizar sessões solenes e de homenagens, o que questiona-se é a necessidade de gastar tanto dinheiro para banquetes. Aliás, achava que os tempos dos banquetes já tinham passado. 
Veja abaixo os extratos:














Atualização às 17h09 de 17/09/2013:
O outro lado: explicação do presidente da Câmara, Edson Batista, em matéria na Folha da Manhã de hoje (aqui):

— O que foi feito foi a prática mais moderna que existe no que diz respeito à administração pública, que é o registro de preço. Nenhum contrato de fato foi feito, apenas foram feitos os registros para quando for preciso contratar os serviços. A gente não sabe quantos eventos terão no prazo de um ano. Estamos fazendo sessões solenes, homenagens, entre outros, e é para isso que foram feitos os registros de preço — explicou Edson Batista.