quarta-feira, 25 de setembro de 2013

EM CAUSA PRÓPRIA






PR contesta na Justiça proibição de máscaras em protestos

O diretório regional do Partido da República (PR) no Rio de Janeiro ajuizou no final da tarde de terça-feira (24) uma Representação de Inconstitucionalidade com pedido de liminar para sustar os efeitos da lei 6.528 que proíbe o uso de máscaras em manifestações no estado do Rio de Janeiro.
A tese, levantada ainda em Plenário pelo deputado estadual Geraldo Pudim (PR), foi aceita pela sigla que ingressou com ação. No documento o partido argumenta que a proibição do uso de máscaras fere diretamente preceitos estabelecidos na Constituição Estadual e sustenta que já existe previsão legal para identificação de qualquer cidadão. Os argumentos tem base no artigo 244 do Código Penal e no artigo 68 da Lei de Contravenções Penais.
Matéria na íntegra aqui.

Comentário do Blog. Dá para imaginar a turma do PR sem suas máscaras?

JANIRA PEDE LICENÇA DE 30 DIAS E DEPOIMENTO DELA É ADIADO



A deputada Janira Rocha (PSOL) pediu uma licença médica à Mesa Diretora da Alerj na noite de terça-feira. O afastamento é válido por 30 dias. Janira apresentou um atestado onde o médico relata complicações de uma cirurgia bariátrica a que foi submetida em julho. Apesar da licença, ela mantém toda estrutura do gabinete. Por conta do afastamento, o depoimento na corregedoria marcado para o dia 10 deverá ser adiado.
Janira é acusada de ficar com parte do dinheiro de assessores numa prática conhecida como cotização e também de ter participado de esquema que desviou recursos para sua campanha eleitoral de 2010, em regime de caixa-dois.

De O Globo (aqui).

PRIMAVERA NA BEIRA-VALÃO







Mal começou a primavera e o amarelo dá o ar de sua graça. E que graça!
A Beira-Valão amanheceu hoje com parte de seus ipês floridos. Algumas ainda íntimas, outras exuberantes, mas um belo espetáculo sempre.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

TCE RECOMENDA "USO CONSCIENTE E RESPONSÁVEL DOS RECURSOS DOS ROYALTIES"




Faltou dizer que:

O parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado, favorável à aprovação das contas de gestão da Prefeitura de Campos no ano de 2012 (conforme divulgado aqui no Blog), contém, nos termos do voto do conselheiro Marco Antônio Barbosa de Alencar, 15 ressalvas, 14 determinações  (geralmente falhas técnicas a serem corrigidas) e uma recomendação:

TCE/RJ
PROCESSO N.º 211.067
-

"Para que o município atente para a necessidade do uso consciente e responsável dos recursos dos royalties, priorizando a alocação dessas receitas naaplicação de programas e ações voltadas para o desenvolvimento sustentável da economia local" 
O parecer, na íntegra, com 35 páginas, pode ser lido aqui. 

APROVADA A GRATIFICAÇÃO DE 10% PARA PROFESSORES



Com os votos contrários dos vereadores Nildo Cardoso, Rafael Diniz e Marcão Gomes, foi aprovado, em dois turnos, agora há pouco a criação da gratificação de regência no valor de 10% aos professores municipais. O quarto vereador da oposição, Fred Machado, já tinha deixado plenário, conforme justificativa apresentada à Mesa.
Um grupo de professores chegou a acompanhar parte da sessão e deixou o prédio antes da votação do projeto.
Chamou a atenção na sessão o silêncio do líder do governo, Paulo Hirano. 

IMBEG GANHA LICITAÇÃO PARA PONTE SFI/SJB



aqui

terça-feira, setembro 24, 2013

Ponte SJB-SFI

Como afirmado aqui ImbeG na cabeça. Com a abertura da licitação na última sexta-feira (21/09), confirmou-se que apenas o consórcio Premag-Imbeg foi habilitado para continuar participando do procedimento licitatório. Assim, foi dado um prazo de 5 dias e quinta-feira, dia 26/09, será anunciada a proposta vencedora.

DISCURSO DE DILMA NA ONU REPERCUTE NO MUNDO

                                                                                                                    Roberto Stukert Filho/ABr


O discurso da presidente Dilma Rousseff na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) recebeu destaque na imprensa internacional. Os veículos de comunicação chamam atenção para a afirmação feita por Dilma de que a espionagem viola o direito internacional e a ação sofrida pelo Brasil teria objetivos econômicos. Para o britânico "The Guardian", o discurso de Dilma foi "furioso" e mostra que a relação entre Brasília e Washington pode ser, até agora, o maior problema gerado pelo vazamento de documentos por Edward Snowden.
A versão eletrônica do "Guardian" na internet dá chamada na primeira página para o discurso de Dilma. Logo abaixo de uma foto do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o título diz "Rousseff condena a vigilância da NSA". O "Guardian" foi o jornal que revelou a maior parte das denúncias de espionagem do governo norte-americano ao longo dos últimos meses.
Para o jornal, a presidente brasileira fez "um duro ataque" contra a espionagem dos EUA e acusou o governo norte-americano de violar a lei internacional ao realizar a "coleta indiscriminada" de informações de cidadãos brasileiros. Além disso, a reportagem diz que o discurso sinalizou que a espionagem teria como alvo "setores estratégicos" da economia brasileira. O Guardian classificou o tom do discurso de Dilma como "furioso" e um "desafio direto a Obama que aguardava ao lado para discursar em seguida".
A página na internet da emissora de televisão britânica BBC também produziu uma reportagem sobre o discurso de Dilma. Com o título "Presidente Dilma Rousseff ataca os EUA por acusação de espionagem", o texto chama atenção que o discurso classificou como "insustentável" o argumento dado por Washington de que a espionagem feita no Brasil tinha objetivos de proteger contra a ação de terroristas.
A BBC destaca ainda a afirmação de Dilma de que a espionagem pode ter objetivos econômicos. A reportagem afirma que "a informação corporativa, muitas vezes de elevado valor e até mesmo estratégica, teria sido o centro das atividades de espionagem no Brasil". O texto lembra ainda que a presidente brasileira cancelou uma visita de Estado ao colega Obama planejada para as próximas semanas.
O mais importante jornal espanhol, o "El País", traz como segunda principal matéria em sua página na internet "Rousseff denuncia as práticas de espionagem diante das Nações Unidas". O texto destaca a proposta brasileira de uma regulação para a internet para evitar atividades de vigilância que representariam "a violação da soberania e dos direitos humanos".
Argentina. Nos jornais argentinos, a presidente brasileira também ganhou repercussão.O Clarín ressaltou a afirmação da presidente de que o ciberespaço não pode ser usado como arma de guerra e a denúncia de que a espionagem dos EUA foi uma afronta contra o Brasil e uma falta de respeito que não pode ser justificada pelo combate ao terrorismo.
Já o La Nación chamou a atenção para a acusação de que os EUA quebraram o direito internacional, violaram os direitos humanos e a liberdade civil. Os jornais econômicos El Cronista e Ámbito Financiero também deram destaque ao discurso da presidente. "Dilma denunciou que espionagem dos EUA violou a soberania do pais", titulou o Ámbito. Enquanto o El Cronista observou a crítica de Dilma sobre a espionagem americana em países aliados.
Transmissão. O sinal europeu da emissora norte-americana CNN transmitiu ao vivo mais de dez minutos do início do discurso de Dilma Rousseff. Foi exatamente nesse trecho que a presidente brasileira fez as críticas contra a espionagem. Demais emissoras europeias, como as britânicas BBC e a Sky News, estavam exibindo no mesmo momento discursos da convenção anual do Partido Trabalhista inglês. Outras emissoras de notícias, como a Euronews e o sinal da Al Jazeera para a Europa, exibiam reportagens e transmissões ao vivo sobre o ataque ao shopping center no Quênia.

Íntegra da matéria aqui no Estado de S.Paulo.


"EDUCAÇÃO NA RUA, ROSINHA A CULPA É SUA"

Professores que estã acompanhando a sessão da Câmara interromperam, neste momento, o discurso da vereadora Auxiliadora com palavras de ordem. A Tv não mostra a manifestação, como "Educação na rua, Rosinha a culpa é sua"

Parte dos professores deixou o Plenário.


RAFAEL RASGA DISCURSO


Em protesto contra a falta de debate sobre o projeto que cria a gratificação de 10% para os professores municipais, o vereador Rafael Diniz rasgou, da tribuna da Câmara, o discurso que faria.
Minutos antes, o vereador Fred Machado levantou uma questão interessante: a falta de parecer da Comissão de Educação. Na mesma hora o presidente da Câmara colocou em votação a necessidade ou não do parecer da comissão. Votaram a favor os vereadores da oposição e a vereadora Auxiliadora Freitas, presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara.

PREFEITURA DE CAMPOS RECEBE, AMANHÃ, MAIS R$ 53,7 MILHÕES DE ROYALTIES



A Prefeitura de Campos recebe nesta quarta-feira, dia 25, mais R$ 53.730.974,62 referentes à produção de óleo e gás na Bacia de Campos no mês de julho. O valor será depositado amanhã pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). No mês passado o repasse foi de R$ 50.335.491,67.


Outros municípios:

São João da Barra -  R$ 9.858.764,21
Macaé - R$ 39.872.426,98
Quissamã - R$ 7.414.874,71  

SESSÃO DA CÂMARA SUSPENSA POR 10 MINUTOS

 
Presidente da Câmara avisou que a plateia não pode se manifestar
A fim de que as comissões possam elaborar pareceres sobre dois projetos que tramitam em regime de urgência, a sessão da Câmara foi suspensa agora há pouco. Os projetos são o que concedem 10% de gratificação aos professores da rede municipal (os que atuam em salas de aula) e o que prorroga o prazo de parcelamento para os contribuintes em débito com o Fisco municipal.
Os professores, que acompanham a sessão não gostaram a ensaiaram uma vaia ao presidente da Câmara, Edson Batista, que explicou ser a suspensão dos trabalhos, regimental.
O pessoal que está transmitindo a sessão (pago com dinheiro do contribuinte) não mostra a plateia, onde professores portam cartazes pedindo um reajuste salarial e não a gratificação de 10%.

PROFESSORES ACOMPANHAM SESSÃO NA CÂMARA

Do Blog do Bastos (aqui):


Professores protestam na Câmara

Dezenas de professores da rede municipal estão acompanhando de perto a sessão da Câmara de Campos. Cientes da colocação em pauta de um projeto que prevê uma gratificação de 10%, os professores reivindicam um reajuste maior e apresentam uma extensa pauta de reivindicações.
Com cartazes, roupas pretas e nariz de palhaço, as professoras querem mostrar que o gigante continua acordado.
Um dos cartazes faz uma pergunta a vereadora Auxiliadora Freitas (PHS): “Auxiliadora: você defende o povo ou o governo?”
Outros cartazes dizem: “Troco 10% de regência por 10% do teto dos vereadores”.
“10% nós deixamos para os garçons”.
“Cansei de migalhas, quero 100% de aumento no meu piso”.
“Rosinha, me chama de Cepop e investe em mim”.

DILMA NA ONU: "JAMAIS PODE UMA SOBERANIA FIRMAR-SE EM DETRIMENTO DE OUTRA SOBERANIA"

                                                                                                                 Foto: Roberto Stukert Filho/ABr
A presidente Dilma Rousseff fez duras críticas às denúncias de espionagem dos Estados Unidos, logo no início de seu discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York, na manhã desta terça-feira, 24. Na plenária da ONU, Dilma qualificou as ações como violação da soberania e dos direitos humanos. "Jamais pode uma soberania firmar-se em detrimento de outra soberania", disse. 
Após a revelação de documentos que indicavam o monitoramento de conversas entre Dilma e seus assessores, além de dados da Petrobras e de cidadãos brasileiros, a presidente cancelou a visita oficial que faria aos Estados Unidos, em outubro. Em tom rígido, como era esperado, Dilma definiu a conduta do governo norte-americano como "intrusão". "Sem respeito à soberania, não há base para o relacionamento entre as nações", afirmou no discurso, que marcava a abertura da sessão de debates da Assembleia-Geral.
A presidente disse ainda que o governo brasileiro exigiu explicações dos Estados Unidos, além de desculpas e garantias de que essas práticas não se repitam. Dilma repetiu que as ações são "inadmissíveis" e mais uma vez rechaçou os argumentos de que seriam adotadas para o combate ao terrorismo. "Somos um país democrático, cercado de países democráticos, pacíficos e respeitosos do Direito Internacional."
Dilma frisou que o Brasil vai redobrar os esforços para dotar-se de legislação e tecnologia para proteger o País da interceptação ilegal da comunicação de dados e cobrou respostas da comunidade internacional. "O problema, porém, transcende o relacionamento bilateral de dois países. Afeta a própria comunidade internacional e dela exige resposta."
A presidente antecipou que o governo brasileiro apresentará propostas para a criação de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet. Segundo Dilma, o acordo deverá ser a garantia da liberdade de expressão, de respeito aos direitos humanos e de neutralidade da rede. "Este é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra", disse.
Manifestações de junho. Dilma dedicou parte do discurso para falar sobre as ações sociais de seu governo para o combate à pobreza e relembrou os protestos de rua ocorridos no País, em junho, e os cinco pactos apresentados em resposta às manifestações.
"O meu governo não as reprimiu, pelo contrário, ouviu e compreendeu a voz das ruas. Ouvimos e compreendemos porque nós viemos das ruas", disse Dilma na plenária. "Sabemos que democracia gera desejo de mais democracia e qualidade de vida desperta anseios de mais qualidade de vida", afirmou.
  (Do Estado de S.Paulo) aqui

Saiba aqui porque é privilégio do Brasil abrir, anualmente, a Assembleia-geral da ONU.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

PROFESSORES PROTESTAM EM CAMPOS



Cerca de 500 pessoas, incluindo profissionais da Educação e os ex-guardas – que apoiam as reivindicações – protestaram em frente à sede da Prefeitura de Campos na tarde desta segunda-feira (23) e, em seguida realizaram uma assembleia onde foi definido estado de greve. Agora, seguem para a BR 101 que será fechada por cerca de 30 minutos. Ficou definido também o uso de roupa preta durante todo período de estado de greve. A tonalidade seria uma forma de repassar à população o sentimento de inutilidade.
Os manifestantes, que chegaram em frente a secretaria de Educação desde às 14h, fecharam a rua, por volta das 15h30, após a secretaria Marinéia Abud informar que não atenderia os trabalhadores, alegando estar em reunião.
Assim que a rua foi fechada, a guarda municipal cercou todo prédio para impedir que os protestos invadissem o órgão público. Em apoio, os ex-guardas também estão no local com o caixão rosa.
As reclamações e reivindicações giram em torno do baixo salário, falta de material de higiene nas escolas, entre outros. 

Com informações de Dulcides Netto
Fotos: Valmir Oliveira

Atualização às 20h59 para correção no título. 

ENQUANTO ISSO, NA CUMBUCA...


Rafael Diniz: “O que tem nessa cumbuca da cultura?”


Aos 30 anos, o vereador mais jovem da Câmara de Campos, Rafael Diniz (PPS), aponta a falta de transparência do governo municipal, questiona a ausência de um debate amplo sobre a cultura e deixa perguntas no ar. “Fico me perguntando o que tem nessa cumbuca da cultura? O que é que tem dentro, que só certas pessoas podem botar a mão?”, indagou Rafael, que, no último dia 18, viu o seu requerimento solicitando uma audiência pública para debater a cultura ser negado pela bancada governista na Câmara. Em entrevista à Folha, o parlamentar falou sobre seus planos para o futuro e deixou claro que não existe possibilidade de aliança com o deputado federal Anthony Matheus (PR), que estaria flertando com o seu partido. Questionado sobre qual nota o governo Rosinha merece, ele foi direto: “Minha nota é três. Até porque, não podemos passar desse número com a saúde e a educação que temos”.

Folha da Manhã – Na última quarta-feira a bancada governista votou contra o seu requerimento que solicitava uma audiência pública para debater a Cultura na Câmara. Na sua visão, o fez o “rolo compressor” atropelar o debate?
Rafael Diniz – Confesso que fiquei surpreso. O fato de receber apoio da vereadora Auxiliadora, que é membro da bancada governista, me fez acreditar na aprovação deste requerimento, o que infelizmente não aconteceu. Se este governo vem demonstrando sistematicamente problemas com transparência, este fato só confirma esta tendência. Mas, neste caso específico, fico me perguntando o que tem nessa cumbuca da cultura? O que é que tem dentro, que só certas pessoas podem botar a mão?

Folha – Durante a sessão, a vereadora Linda Mara Silva informou que teria tentado marcar um encontro entre a presidente da Fundação Osvaldo Lima, Patrícia Cordeiro, com a bancada de oposição. Houve de fato essa proposta? Os oposicionistas pretendem conversar com Patrícia?
Rafael – Quando a vereadora Linda Mara me perguntou se eu e os oposicionistas aceitaríamos conversar com Sra. Patrícia, eu disse que não haveria problema, até porque eu já tinha apresentado o requerimento da audiência pública, e entendia que este era o melhor espaço para que ocorresse esse diálogo/debate. O que me espanta é o fato deles serem favoráveis a uma conversa interna, mas negarem o debate público.

Folha – Em seu blog “Opiniões”, o jornalista Aluysio Abreu Barbosa informou que os artistas, jornalistas e historiadores ouvidos pela Folha, que desabafaram sobre a política devem ser recebidos pelos membros do estafe municipal. Qual é a sua visão sobre esse debate interno?
Rafael – Todo debate é salutar para o exercício da democracia. O Poder Executivo tem o direito e o dever de ouvir a população e discutir sobre todos os temas, especialmente cultura. Mas isso não pode impedir que nossa Casa de Leis também promova este debate. Nós não podemos nos esquecer que somos a Câmara Municipal, um poder independente, e não mais uma secretaria do governo.

Folha – Em maio você solicitou, ao lado do vereador Fred Machado, informações sobre os gastos com o Carnaval fora de época. Após a bancada governista votar contra o seu pedido de informação, alguém apareceu para listar os gastos com os shows? Você tem noção de quanto foi gasto com o evento?
Rafael – Não, não me responderam nada. Além de me negarem um pedido de informação na Câmara, a Prefeitura até hoje não respondeu oficialmente meus questionamentos. Na condição de representante da população esperava uma resposta. Obtive essas informações muito depois, apenas através dos blogs locais e do Diário Oficial. Vale lembrar que a apresentação da Escola de Samba Vila Isabel custou R$ 100 mil, Unidos da Tijuca custou R$ 80 mil e Grande Rio R$ 90 mil. Tudo isso para dar uma simples volta no Cepop.

Folha – Saindo do campo cultural e entrando no campo político, especula-se nos bastidores que o seu partido, o PPS, pode caminhar ao lado do deputado federal Anthony Matheus (PR), na eleição de 2014. Se essa articulação se concretizar, qual será o seu posicionamento?
Rafael – Sinceramente, ainda não sei nada desta possível articulação. Mas se assim for, buscarei alternativas legais e jurídicas para me afastar deste processo. Nunca caminhei com esse grupo político e não existe nenhuma possibilidade de apoiá-lo, seja agora ou em qualquer futuro.

Folha – Na eleição de 2010 o seu pai, Sérgio Diniz, foi candidato a deputado federal e recebeu mais de 16 mil votos no município. E na eleição de 2014, você pensa em disputar uma cadeira na Alerj ou na Câmara Federal?
Rafael – Hoje isso não está nos meus planos. Todas as minhas energias e esforços estão voltadas para a boa realização do meu mandato de vereador.

Folha – Na tribuna da Câmara, você tem dito que existem dois governos. Um que aparece nas propagandas e outro que pode ser visto nas ruas. Que nota você dá para o governo Rosinha?
Rafael – Além das propagandas, outro fator que me faz crer que realmente há duas cidades são as defesas feitas pelos vereadores governistas na Câmara.  Para a maioria deles, o que existe é uma cidade perfeita com uma população que não reclama de nada.  Já para mim, o que verdadeiramente existe é uma cidade cheia de problemas, com uma população que está sempre questionando. Não existe perfeição, como também não existe nada que seja horrível por inteiro, por isso, minha nota é três. Até porque, não podemos passar desse número com a saúde e a educação que temos.

Folha – Em política é impossível trabalhar sem ter em mente um planejamento a longo prazo. Você pensa em se candidatar à Prefeitura? Dependendo das movimentações do tabuleiro político, essa candidatura pode acontecer em 2016?
Rafael – Pode parecer engraçado, mas muito antes de ser candidato a vereador, desde de criança eu sonho ser prefeito do município. No meu mandato de vereador tenho procurado me preparar, estudar, amadurecer e, principalmente, conhecer cada vez mais minha cidade.  Mas até lá tem muita água para passar debaixo desta ponte. De qualquer forma, caso isso aconteça, quero estar pronto para cuidar de Campos.

Folha – Qual é a sua avaliação sobre a oposição em Campos. Existem muitas divisões internas que impedem um trabalho mais harmonioso?
Rafael – Acredito que nós quatro vereadores oposicionistas temos cumprido bem nosso papel. Dentro da Câmara, posso afirmar que existe um trabalho coeso e de muita união na oposição. Porém, num plano geral de oposição, acredito que há pontos a serem melhorados. Mas, tenho certeza que se dia formos realmente unidos, mudaremos essa história.

Folha – Em recente reunião ao lado do vereador Jorge Magal (PR), a deputada Clarissa (PR) disse que tem muito filho de político fazendo muita besteira por aí. Segundo Clarissa, “não basta ser filho de político. Tem que entender que a política é uma vocação”. Como filho e neto de político, você concorda com a deputada?
Rafael – Concordo plenamente. Em qualquer caminho de nossas vidas temos que ter vocação para segui-lo bem, ainda mais quando se trata de política.

Folha – Após nove meses em uma Câmara dominada pelo grupo governista, com 21 vereadores ao lado da prefeita e apenas na oposição, qual é o balanço que você faz da sua atuação na Casa? Tem colocado em prática mais o estilo do seu pai, Sérgio Diniz, ou o do seu avô, o ex-prefeito Zezé Barbosa? 
Rafael – Procuro cumprir o meu papel, fazendo uma oposição técnica e responsável, sem jamais deixar de respeitar quem quer que seja. Aprendi muito com meu avô e com meu pai. Eles são os meus maiores exemplos de homem na vida pessoal e política. Sem dúvida nenhuma procuro carregar o melhor de cada um. Porém, o que realmente quero é que as pessoas possam conhecer cada vez mais o meu estilo, a minha identidade – Rafael Barbosa Diniz.

CONTINUA O DEBATE QUE A BANCADA DE ROSINHA NA CÂMARA TEM MEDO



Por que Câmara se negou a debater cultura de Campos?

Se a última semana começou animadora à cultura de Campos, com a proposta do vereador de oposição Rafael Diniz (PPS) assinada também pela governista Auxiliadora Freitas (PHS), no sentido de se promover na Câmara uma audiência pública para se discutir as questões culturais do município, é a mesma semana que termina desesperançosa para quem ainda acredita que o debate seja livre ou capaz de mudar algo na realidade goitacá. Não só o pedido de audiência foi esmagado pelo “rolo compressor” governista, na quarta, depois do ainda inexplicável esvaziamento da sessão de terça, comandado pela vereadora Linda Mara (PRTB), ex-secretária da prefeita Rosinha (PR) e conhecida por sua proximidade com a presidente da Fundação Cultural Oswaldo Lima, Patrícia Cordeiro, como também uma reunião que chegou a ser marcada para amanhã, pelo superintendente de Patrimônio Orávio de Campos, para debater a cultura de Campos com aqueles ouvidos na série de entrevistas da Folha Dois (estampada acima), acabou sendo cancelada, por conta de um acidente pessoal, felizmente sem gravidade. Sobre “a história do que poderia ter sido”, como disse o poeta português Fernando Pessoa, mas que não pôde ser, como determinou a realidade sem poesia de Campos, Adriano Moura, Deneval de Azevedo Filho, Arthur Soffiati, Cristina Lima, José Sisneiro, Antonio Roberto Kapi, Ricardo André Vasconcelos e Cristiano Pluhar voltaram a se manifestar:
Adriano Moura, poeta, dramaturgo e professor
Adriano Moura, poeta, dramaturgo e professor
Adriano — “Quando soube  que os vereadores Auxiliadora Freitas e Rafael Diniz propuseram um diálogo sobre a cultura, entre a Câmara e a sociedade, pensei: enfim, nossos políticos amadureceram. Vinte e quatro horas depois fui informado que o debate não ocorreria, após a Câmara ser esvaziada no dia anterior. A pergunta é uma só: por que não discutir? O fato de a Câmara se negar a viabilizar a audiência, que contaria com representantes indicados pelos vereadores proponentes, prova apenas que alguma coisa deve estar muito errada na gestão cultural”.
Deneval de Azevedo Filho, professor e escritor
Deneval de Azevedo Filho, professor e escritor
Deneval — “A questão não tem mesmo nada a ver com a polêmica do casal Garotinho ser ou não ‘melhor’ para Campos, mas, sim, a traição dos que lutam por uma cultura mais planejada, com um Conselho, um Fundo de Cultura e ações concretas que não sejam shows. Governam para mortos-vivos, ou, pelo menos, assim acham. Menosprezam as cabeças pensantes. Isso, aconteceu, por exemplo, quando a Câmara foi esvaziada. Não há liderança nenhuma. Ninguém manda lá. Quem manda é o deputado!”
Arthur Soffiati, historiador, professor, ambientalista e escritor
Arthur Soffiati, historiador, professor, ambientalista e escritor
Soffiati — “Saudei a iniciativa da Câmara de promover audiências públicas sobre os mais diversos temas. Participei de duas: dos canais da Baixada e do MST. Que eu saiba, todas transcorreram em tranquilidade. Por isso, estranhei muito que a bancada governista tenha bloqueado o pedido de uma audiência para debater a cultura. Há algo a temer? Será que as audiências são só consentidas quando se referem aos governos federal e estadual? Será mesmo necessário blindar o governo de avaliações que visam colaborar ao seu aprimoramento?”
Cristina Lima, professore e ex-presidente da FCJOL
Cristina Lima, professore e ex-presidente da FCJOL
Cristina — “Lamentável que se tenha perdido uma excelente oportunidade de se estabelecer o diálogo sobre um tema tão relevante como a cultura, especialmente quando ele teria sido proposto numa cidade de tradição cultural como a nossa. Depois de 20 temas diversos já terem sido levados a efeito, em audiências públicas na Câmara, rejeitar o debate sobre a cultura deixa um gosto amargo de desinteresse, descaso e desrespeito com a classe artística e a sociedade, como um todo. Tenho convicção de que o debate se daria no seu mais alto nível”.
José Sisneiro, diretor de teatro
José Sisneiro, diretor de teatro
Sisneiro — “Antes de mais nada, não acho absurdo um gran-de fazendeiro contratar um grande artista para um encontro entre amigos. O que está acontecen-do? Há um grande comprador de mentes pairando sobre uma faixa territorial do nosso país. Há um messiânico que segue à risca as lições de Maquiavel. Ao perguntar o que um conhecido meu estava fazendo, obtive a seguinte resposta: ‘Está construindo uma suástica diferente’. Sonha em ser o Imperador da Babilea e usará de toda  sua inteligência em artifícios para realizar esse sonho”.
Antonio Roberto Kapi, diretor teatral e poeta
Antonio Roberto Kapi, diretor teatral e poeta
Kapi — “Cheguei a acreditar que com a assinatura de Auxiliadora a audiência estaria garantida. Ledo engano! Estou indignado com essa atitude covarde e desrespeitosa. É triste constatar que o teatro só serviu de trampolim para o casal e que vereadores da situação não passam de fantoches nas mãos deles. É desalentador ver o estágio em que o município chegou. Acho que a classe artística deveria se unir e botar o bloco na rua, reivindicando que a audiência aconteça”.
Ricardo André Vasconcelos, jornalista e ex-secretário de Comunicação de Campos
Ricardo André Vasconcelos, jornalista e ex-secretário de Comunicação de Campos
Ricardo — “A rejeição da audiência pública pelos vereadores que servem a Rosinha foi um tiro no pé: uma confissão pública de que algo de errado se esconde nos porões do Palácio da Cultura; e parece um segredo tão frágil que não resiste a uma discussão pública e honesta. Politicamente foi uma burrice. O veto deu mais munição, não só à bancada de oposição no Legislativo, mas também ao que resta da sociedade civil não cooptada. Coisa de amadores(as). Foi o triunfo efêmero da mediocridade”.
Cristiano Pluhar, historiógrafo e escritor
Pluhar — “Justificativa cansada. O garotinhocentrismo é tão arrogante que não aceita questionamento. Sempre se põe no papel de vítima.  As opiniões dos vereadores situacionistas evidenciam o cabresto alienador.  O esvaziamento da sessão da Câmara dos Vereadores de Campos dos Goytacazes é o toque de recolher; a retirada da solicitação por parte da cadeira governamental é a patetice da intelectualidade, termo repugnante, política campista”.
Publicado na edição impressa da Folha de hoje.

SENADO VAI INVESTIGAR DENÚNCIA DE AGRESSÃO CONTRA RANDOLFE

segunda-feira, 23 de setembro de 2013
17:53 \ Congresso

Renan promete a Randolfe representação contra Bolsonaro

Randolfe Rodrigues, agredido hoje de manhã no Rio de Janeiro por Jair Bolsonaro, numa visita de integrantes da Comissão da Verdade do Senado e do Rio de Janeiro ao prédio do antigo DOI-Codi, atual 1° Batalhão de Polícia do Exército, no Rio, recebeu um telefonema de Renan Calheiros agora há pouco. Renan lhe disse que o Senado fará uma representação contra Bolsonaro.
Sobre o episódio, Randolfe diz:
- Bolsonaro é um sujeito anacrônico que luta por uma página que já foi virada no Brasil e só ele não percebeu.
Por Lauro Jardim

BOLSONARO ACUSADO DE AGREDIR SENADOR NO RIO

Randolfe diz ter levado soco de Bolsonaro no Rio; deputado nega

Parlamentares discutiram na entrada do prédio do antigo DOI-Codi.
Senador diz que Psol entrará com representação no Conselho de Ética.

Alba Valéria Mendonça Do G1 Rio
  •  
Comissão da Verdade e Justiça visita as antigas instalações do Doi-Codi, em quartel do Exército na Tijuca. Na foto, deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que acabou entrando com a comissão, discute com o senador Randolf Rodrigues (Psol-AP). (Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo) Deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) discute com o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) na entrada da Comissão da Verdade do Senado no prédio do antido DOI-Codi (Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo)
O senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) diz ter sido agredido com um soco na barriga pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) nesta segunda (23) pouco antes da visita de integrantes da Comissão da Verdade do Senado e do Rio de Janeiro ao prédio do antigo DOI-Codi, atual 1° Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca, na Zona Norte do Rio. Bolsonaro nega a agressão.
A confusão teve início quando Bolsnoraro, que não pertence a nenhuma comissão, quis se juntar ao grupo que fez a visita ao prédio e foi rechaçado pelo senador João Capiberibe (PSB-AP). Houve empurra-empurra e xingamentos. Na confusão, o senador Randolfe diz ter levado um soco de Bolsonaro.
"Ele claramente nos agrediu covardemente. Ele usou o mecanismo de entrada por baixo. É o procedimento dele, que todos conhecem. Mais uma vez a presença do Bolsonaro aqui era para tumultuar e impedir que a visita se concretizasse. Ele não acompanhou o roteiro da visita. Ele não cumpriu seu objetivo. O Bolsonaro é um Brasil que nós vamos virar a página", disse.
“Na entrada, eu e senador Capiberibe nos colocamos à frente e dissemos para o Bolsonaro que ele não podia entrar, e que não era bem-vindo. Ele disse: ‘Olha só quem quer me impedir de entrar no meu quartel!’. Falei: 'O senhor não integra esta comissão e não tem nada a ver com essa visita’. Ele me chamou de ‘moleque’, abaixou e deu um soco por baixo, no meu estômago. Depois do soco, eu empurrei ele, ele me empurrou e me chamou de ‘vagabundo’. Eu disse que o ‘cara de pau’ é ele, que não deveria estar lá”, disse Randolfe.
O senador afirmou que o Psol irá entrar com uma representação no Conselho de Ética contra o deputado. “Ele claramente atentou contra o decoro parlamentar, ao tentar impedir o trabalho de comissão parlamentar e agredir um parlamentar."
Depois da confusão, Bolsonaro acabou entrando no prédio. Ele contou que fez a visita ao local a uma distância dos membros da comissão. "Fiquei a uns dez metros de distância para não me misturar. Visitei o prédio todo e depois fui tomar um café na sala da Companhia de Motos. O Capiberibe colocou a mão no meu peito e não queria me deixar entrar. Houve uns empurrões, mas entrei mesmo assim. Para a infelicidade de vocês (jornalistas) não houve agressão, como vocês gostariam. O senador Randolfe gritou, me chamou de 'vagabundo' e outros elogios, por assim dizer, mas não houve agressão. A democracia que eles defendem é assim, não aceita o contraditório", disse Bolsonaro.
Ao G1, o deputado negou que tivesse dado um soco no estômago de Randolfe. "Dei um empurrão nele por baixo, que estava me impedindo de entrar [no quartel]", disse. Segundo o parlamentar, que chegou antes da comitiva ao local, pela manhã, o comandante do quartel disse que todos os parlamentares poderiam fazer a visita.
O objetivo da visita desta segunda (23) é ser o ponto de partida para uma campanha que visa transformar o local num centro de memória, a exemplo do que foi feito no antigo Dops de São Paulo e em centros de tortura na Argentina, no Uruguai e no Chile
Pela manhã, manifestantes fizeram um protesto em frente ao quartel reivindicando a reabertura dos arquivos da época da ditadura militar e a punição para as pessoas que serviram ou trabalharam para o regime.
 Do G1. aqui

domingo, 22 de setembro de 2013

EX-MINISTRO DO STF, FRANCISCO REZEK, SEGUNDA-FEIRA, NO RODA VIVA




O Roda Viva recebe nesta segunda-feira (23/9) o jurista e ex-ministro do Supremo Tribunal Federal José Francisco Rezek. A edição vai ao ar às 22h, ao vivo, na TV Cultura, com apresentação do jornalista Augusto Nunes.
Assuntos dominantes nos noticiários em todo o País como mensalão e política internacional, com destaque para o tema espionagem, devem ser temas do debate.
A votação sobre a validade dos embargos infringentes ocorrida no STF no último dia 18, que estava empatada em 5 a 5 e que recebeu o voto final de desempate do ministro Celso de Mello também poderá ser discutida.
A denúncia de espionagem feita pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos apontando que a presidente Dilma Rousseff foi alvo da rede americana também é tema da sabatina.
José Francisco Rezek é graduado em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, com doutorado pela Universidade de Paris em Direito Internacional Público.
Foi procurador da República em 1970. Em 1983 foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal. Em 1990 assumiu a função de Ministro das Relações Exteriores. Em 1992 foi nomeado pela segunda vez para o STF.
O ministro Rezek também foi professor na Academia de Direito Internacional da Haia, em 1986, e no Instituto de Direito Internacional Público e de Relações Internacionais de Tessalônica, Grécia, em 1989.
Nesta edição, o Roda Viva conta com a bancada formada por: Felipe Patury (colunista da revista Época); Iuri Pitta (chefe de reportagem da editoria de política do jornal O Estado de S. Paulo); Reinaldo Azevedo (articulista da revista Veja e do blog Reinaldo Azevedo); Flávio Ferreira (repórter da editoria Poder da Folha de S. Paulo e advogado especializado na cobertura da justiça); e Ricardo Ferraz (repórter da TV Cultura). A atração ainda tem a participação do cartunista Paulo Caruso.
Texto: TV Cultura (aqui).

GRUPO INVADE O PALÁCIO GUANABARA


Do G1 (aqui):





22/09/2013 14h54 - Atualizado em 22/09/2013 16h18

Do G1 Rio
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Reprodução do YouTube que mostra invasão do Palácio Guanabara (Foto: Reprodução/YouTube  )Reprodução do YouTube que mostra invasão do Palácio Guanabara (Foto: Reprodução/YouTube )
Um vídeo publicado no You Tube  (veja o vídeo) mostra um grupo de jovens que, com fantasias, instrumentos e máscaras na cabeça, invadiu na noite de sábado (21) a varanda do Palácio Guanabara, sede do governo do estado, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Nas imagens, o grupo aparece ultrapassando as fitas de segurança das escadas e passando pelos PMs que guardavam o local.
Além de marchinhas de carnaval, o grupo gritava palavras de ordem contra o governador Sérgio Cabral.
Em nota, o governo do estado repudiou a ação do grupo. Segundo a nota, as pessoas “ocuparam a escadaria da entrada principal do Palácio Guanabara e forçaram a entrada no prédio; conseguiram arrombar uma das portas e acessaram o Salão Nobre”.
Policiais do 2º BPM (Botafogo) e do Batalhão de Choque (BPChq) foram para o palácio. Os invasores, segundo o governo, após uma permanência de cerca de 15 minutos no local, se retiraram. Não houve danos no interior do Salão Nobre.
O caso foi registrado na 9ª DP (Catete) e uma perícia foi realizada no local. Os invasores, informa o governo do estado, serão criminalmente responsabilizados.

MORREU SUANYR ABREU RODRIGUES

 
Cachinho, Suanyr e Vitor Menezes, na Folha dos anos 90
               

Faleceu na madrugada de hoje, Suanyr Abreu Rodrigues, que durante muito anos fez dupla implacável com Marilda Duarte Rios (também já falecida) na Revisão da Folha da Manhã e, depois, em A Cidade. Suanyr era irmã do jornalista Frânio Abreu, com, quem criou uma família linda, com as filhas, Karita, Thaís e Thaisa.
Suanyr estava internada desde a última quarta-feira no Hospital da Unimed com problemas cardíacos.
O corpo de está sendo velado no Campo da Paz e o enterro está marcado para às 16h.
Descanse em paz, minha amiga e que Deus conforte seu irmão, suas filhas e netos.