domingo, 5 de janeiro de 2014

GAROTINHO DIZ QUE MATÉRIA DA FOLHA DE S.PAULO "NÃO É DESONESTA MAS COMETE ERROS"

O deputado Garotinho (PR-RJ), postou nota em seu Blog hoje à tarde, sobre matéria publicada na edição deste domingo da Folha de S.Paulo (post abaixo). Além de reproduzir a matéria da Folha, que aliás foi uma ótima peça para suas campanhas (a religiosa e a política, que, acho eu, são uma só) Garotinho ressalta que a matéria contém enganos, mas "não é desonesta como as que o Globo publica".
Confira:


Os leitores deste blog, mesmo aqueles que não concordam comigo, sabem muito bem que eu não sou como a maioria dos políticos que diante de uma matéria negativa se escondem, não são encontrados para comentar, querem deixar que o assunto seja esquecido para evitar mais polêmica. Comigo é diferente, não deixo nada sem resposta, até porque pra mim vale o ditado: "Quem não deve não teme". Por isso faço questão de reproduzir a reportagem publicada hoje na Folha de S.Paulo, para em seguida fazer alguns esclarecimentos e mostrar os equívocos.

A matéria publicada na Folha de S.Paulo, assinada pelo jornalista Bernardo Mello Franco, não é desonesta como as que o Globo publica sempre tentando me atingir. Mas comete erros como vou mostrar agora.

A matéria insinua que a rede de oração do programa Palavra de Paz, que apresento desde 1999, tem objetivos eleitorais. Muita ingenuidade do jornalista, achar que existe algum evangélico no Rio de Janeiro que não sabe qual é a minha religião. Porém ficou evidenciado pelo próprio material que o jornal mostrou que não há nenhuma conotação política, e não vejo qual o problema de pedir que as pessoas orem umas pelas outras. A frase: "Eu oro por você e você ora por mim" é usada desde 1999, é como uma marca registrada que simboliza o espírito cristão, todos orando por todos.

A confusão da matéria começa agora e vou explicar a vocês

Como todos sabem sou radialista há 35 anos e além do programa Palavra de Paz apresento também o programa Fala Garotinho, um programa de variedades com participação de ouvintes, matérias de jornais e sorteio de prêmios.

Além do mais, digam qual o programa de rádio que não distribui camisetas e brindes?

Ao dizer que critiquei Pezão e Sérgio Côrtes, ex-secretário de Cabral, a reportagem dá a entender que fiz isso no programa Palavra de Paz, que não tem nenhum conteúdo jornalístico, é apenas de cunho espiritual, ao contrário do programa Fala Garotinho onde comento as notícias. As críticas foram feitas no Fala Garotinho e estavam dentro do contexto das manchetes do jornais. Uma delas dizia que Sérgio Cabral havia exonerado Sérgio Côrtes e eu disse, o que aliás, já falei aqui nosso blog, "Este 171 está indo embora sem explicar como comprou a cobertura da Lagoa e as maracutaias da saúde. Já vai tarde Sérgio Côrtes" e complementei: "Pena que o governador não teve coragem de demiti-lo, você pediu pra sair.". A crítica a Cabral e Pezão era a respeito de uma matéria que estava na própria Folha de S. Paulo sobre o atraso das obras de recuperação da Região Serrana. Minhas palavras foram: "Três anos e o povo continua esperando as casas prometidas. O dinheiro saiu de Brasília e chegou nos cofres do Estado, mas as casas sumiram. O administrador dessa confusão tem nome, o nome do homem é Pezão, mas estão dizendo que é Mãozão porque o dinheiro desapareceu". Também critiquei Eduardo Paes pela fila do xixi, mas isso infelizmente ele não colocou na matéria, assim como falei dos cachês diferenciados para os "globais" Carlinhos Brown e Lula Santos, mas isso também não foi publicado.

Diferente do Palavra de Paz, o Fala Garotinho é uma leitura do que está noticiado na mídia com a participação dos ouvintes, não há qualquer pedido de votos ou campanha eleitoral antecipada como quis insinuar o repórter da Folha.

Bem, se ele acha que essa exposição no rádio me dá votos, o que dizer das inúmeras e sucessivas aparições de Pezão nos telejornais da Globo? Por que ele não sobe então nas pesquisas?

A minha profissão é radialista e sempre me sustentei com esse trabalho, afinal ao contrário de outros não usei a política para enriquecer, tanto assim que em 2007 quando Rosinha deixou o governo, e ambos não tínhamos nenhum cargo público, continuei fazendo programas de rádio e deles tirando o sustento da minha família.

Frise-se que é bem diferente de Pezão e Lindbergh que nunca foram radialistas e compram horários para falarem em programas de rádio visando as eleições.

A matéria mistura verdades com inverdades e acaba confundindo o leitor, aliás, o objetivo implícito é tentar reforçar a idéia de que misturo política com religião, o que não faço, nunca fiz e repudio.

Um comentário:

Unknown disse...

E quando é que o Garotinho vai elogiar alguém: principalmente se tratando do governo do Rio, acho as atitudes dele lamentáveis!