sexta-feira, 29 de agosto de 2014

MP ELEITORAL PEDE CASSAÇÃO DO REGISTRO DE GAROTINHO. ADVOGADO DO CANDIDATO DIZ QUE AÇÃO É "INCABÍVEL"

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Procuradoria pede cassação da candidatura de Garotinho


Ação por abuso de poder político e econômico será protocolada ainda nesta sexta-feira no Tribunal Regional Eleitoral


POR PAULA FERREIRA E LETICIA FERNANDES
29/08/2014 13:37 / ATUALIZADO 29/08/2014 15:32


A Procuradoria vai pedir nesta sexta-feira a cassação do registro de Anthony Garotinho (PR) por abuso de poder político e econômico - Agência O Globo

RIO - A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) pediu, nesta sexta-feira, a cassação do registro e inelegibilidade do deputado Anthony Garotinho (PR) por abuso de poder político e econômico. A expectativa é que a ação seja julgada antes das eleições de outubro.
Em junho deste ano, fiscais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) impediram a realização de um evento após constatar irregularidades em uma reunião política no ginásio esportivo do Clube dos 500, em Duque de Caxias. “Entre as apreensões feitas pela equipe do TRE, havia um ofício do vereador Serginho, 1º secretário da Câmara Municipal, pedindo ônibus destinados ao transporte de eleitores ao evento. Convites virtuais e outros registros na internet também são citados como provas da irregularidade numa “reunião com o nosso futuro governador Garotinho”, nos termos do convite.”
A procuradora regional eleitoral substituta, Adriana Farias, autora da ação, afirmou que o abuso do poder econômico “fica caracterizado pelas quantias investidas no evento, como os aluguéis do ginásio, de dez ônibus e do sistema de som”.
Os gastos dessas locações e da compra de 200 fardos de água chegam a R$ 8.960. A investigação do TRE apontou que cada participante receberia R$ 30, sendo que o público que compareceu foi estimado em mais de duas mil pessoas.

PARA ADVOGADO DE GAROTINHO, AÇÃO É INCABÍVEL

Por meio de nota, o advogado eleitoral Francisco Pessanha, que defende Garotinho, disse que “o Departamento Jurídico da campanha do candidato Garotinho reputa essa ação como incabível e está fadada ao insucesso. Mesmo sem conhecer o teor do processo, pode-se afirmar que uma reunião, que sequer aconteceu, e alguns fardos de água não têm o condão de imputar penalidade a ninguém”, afirmou.


Blog de Suzy Monteiro também repercutiu a matéria (aqui).

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