quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

"LEGADO" DE ROSINHA EM REVISTA DIGITAL



    Uma revista digital com 76 páginas (aqui), com um resumo dos oito anos do governo da prefeita Garotinho pode ser acessada pela Internet. A publicação é de responsabilidade do Diretório Municipal do Partido da República (PR) Uma versão impressa está circulando e o trabalho foi executado na mesma gráfica que imprime o jornal O Diário. 
   O trabalho, rico em fotografias, pode surpreender os menos desavisados. Por exemplo: aquele hospital que aparece como "legado" na página 33 é o  São José, que ainda não está pronto, e a belíssima foto em página dupla (44 - 45) é para quem não conhece, do CEPOP, obra de R$ 100 milhões.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

CLARISSA É "MATHEUS" NO SITE DE CRIVELLA E "GAROTINHO" DO BLOG DO PAPAI

    A lista de secretários do prefeito eleito Marcelo Crivella (PRB), anunciada ontem,dia 20, tem uma peculiaridade que rima com desonestidade maquiada de vaidade: No site do prefeito eleito, a futura secretária de Desenvolvimento, Emprego e Inovação, é apresentada como Clarissa MATHEUS (confira print abaixo e aqui). Mas no Blog do Garotinho, a mesma futura secretária é Clarissa GAROTINHO (aqui e abaixo), numa montagem utilizando a mesma tipologia e a mesma matéria do site original.Um expediente stalinista às avessas: no período mais duro da ditadura de Joseph Stalin, na antiga URSS, quando alguém era expurgado pelo regime tinha sua imagem apagada das fotos oficiais, que eram remontadas sem as "figuras indesejáveis"..
    O Blog do Garotinho, insatisfeito por ter tido a grife da família escondida pela equipe do prefeito eleito, resolver adulterar a lista e devolvendo à deputada Clarissa o sobrenome pelo qual é conhecida e registrada na Justiça Eleitoral.
     Uma bobagem, que no entanto revela o quanto está em baixa a grife Garotinho...







terça-feira, 20 de dezembro de 2016

JUSTIÇA SUSPENDE MANDATO DE TRÊS VEREADORES (POR ENQUANTO REELEITOS).ELES TAMBÉM FORAM IMPEDIDOS DE SER DIPLOMADOS PARA NOVO MANDATO.

                 



               Além de impedidos de serem diplomados para o mandato de 2017-2020, três vereadores (por enquanto) reeleitos, foram afastados dos atuais mandatos por decisão do juiz Ralph Machado Manhães Júnior, a pedido do Ministério Público Eleitoral. São eles: Thiago Virgílio, Kellinho e Jorge Rangel. Além deles, outros três também investigados na Operação Chequinho já foram denunciados por crime de compra de voto (Linda Mara Silva, Miguelito e Ozeias Martins) e também tiveram a diplomação sustada.
               Outros cinco vereadores (por enquanto) eleitos são investigados na mesma operação, mas como ainda não foram denunciados em ação penal, foram diplomados e poderão tomar posse em 01 de janeiro: Maria Cecilia Lisandro de Albernaz Gomes, Thiago Ferrugem, Jorge Magal, Amaro Roberto Pinto e Vinicius Madureira.

Atualização às11h40 - Procurador da Câmara Municipal divulga nota (Blog de Suzy Monteiro):


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

GOVERNO ROSINHA ACABOU SEM COMEÇAR O DE RAFAEL

    

    A duas semanas de tomar posse como novo prefeito de Campos, eleito com 151.462 votos, Rafael Diniz (PPS) tem pela frente enormes dificuldades como consequência da drástica redução orçamentária — cerca de R$ 1 bilhão em comparação a este ano. Somado a isso, tenta driblar a má vontade, má-fé e armadilhas com que o governo que termina se comporta na pretensa transição.  Os derrotados na eleição de dois de outubro se habituaram de tal forma a misturar o público (nosso) com o (seu) privado, que é penoso ver o velório de um governo sendo prorrogado como se esperassem um novo Lázaro. Mas o corpo insepulto começa a exalar o inevitável mau cheiro.
       Nas Alagoas dos coronéis, conta o escritor e jornalista Mario Sergio Conti em seu clássico “Notícias do Planalto – A Imprensa e Fernando Collor” (1ª edição -1999- página 23) que, inconformado com a derrota, Silvestre Péricles, “em seu último ato como governador foi visitar a Cadeia Pública para garantir a soltura de cada preso que conseguisse defecar pelo menos um quilo. Dezenas de criminosos foram soltos. E dezenas de quilos de fezes espalhados pelas paredes, pisos e móveis do Palácio dos Martírios. Arnon e Leda [pais de Fernando Collor], traumatizados com a sujeira e a fedentina, só se mudaram para o palácio mais de um ano depois da posse”.
      Sem presos a lhe ceder o produto dos intestinos,  a prefeita ausente (está fora de Campos praticamente desde a sova eleitoral e para cuidar do marido doente-preso), tenta salvar a própria pele e a dos seus. Rafael Diniz e sua equipe não podem, e não devem, ficar reféns de uma espera inútil por dados de uma transição que não saiu do papel. Os derrotados agem com dolo evidente e chegam a apostar que o próximo governo vai durar menos que o de Carlos Alberto Campista, que acabou com 4 meses e 13 dias após a posse, em 2005. A ideia, assimilada com algum atraso pela jovem equipe do prefeito eleito seria judicializar a transição, levando ao Poder Judiciário questões como o descumprimento do artigo  80 da Lei Orgânica, que determina que o governo que se finda deve, até 60 dias antes da posse da nova administração, apresentar e publicar todas as informações necessárias ao planejamento da futura gestão. Bom exemplo disso foi a iniciativa do vereador eleito Claudio Andrade com sua ação popular que conseguiu liminar do juiz da 4ª Vara Civil, Eron Simas da Silva, para impedir a esdrúxula dação de imóveis de todos os campistas para cobrir o rombo da prefeita com o PREVICAMPOS.
   Como o comportamento dos derrotados não é surpresa, falta ao governo eleito mostrar a que veio, e já. Não é preciso esperar a posse solene, porque “o que conta mesmo não é o que existe e sim o que parece existir”, já disse alguém. Esse vácuo de poder— com Rosinha ausente e o marido-mentor desterrado num apartamento no Flamengo e, por ordem da Justiça, impedido de vir a Campos — deve ser ocupado com  debates, convites para a sociedade discutir os problemas deixados pelo governo que se vai e, principalmente com anúncio das primeiras medidas que serão tomadas, porque, afinal, 151.462 eleitores não escolheram um prefeito para lamentar que inviabilizaram a cidade e sim para enfrentar e resolver os problemas deixados.
  O governo Rosinha Garotinho foi derrotado no dia dois de outubro, mas acabou no dia em que Garotinho (o prefeito de fato) foi preso acusado de compra de votos. O que se arrasta de lá até o próximo dia 31 é uma tentativa desesperada para apagar vestígios de maus feitos e criar dificuldades ao sucessor. Nada que uma boa e independente auditoria e ações judiciais pontuais não resolvam. E falta de recursos deve ser o combustível da criatividade. Por exemplo: alguém já sabe qual é a demanda reprimida por serviços de saúde no município? É possível (claro que é!) juntar hospitais conveniados, entidades representativas de médicos, Faculdade de Medicina e Prefeitura num mutirão para consultas, exames e até cirurgias. A medida, além de prática, humanitária, teria o caráter educativo de que é possível fazer diferente.
Afinal não foi este o mote da campanha que convenceu os campistas?

Ricardo André Vasconcelos

Jornalista

(artigo publicado na Folha da Manhã de domingo, 18/12/2016)

RAFAEL DIPLOMADO NO TRIANON

O prefeito eleito, Rafael Diniz (PPS), fala agora,no Trianon, na cerimônia de diplomação. Seis vereadores eleitos e que são investigados por suspeita de compra de votos, foram impedidos de receber seus diploma:  Jorge Rangel, Thiago Virgílio, Linda Mara Silva, Miguelito, Ozeias de Azeredo e Kellinho.


Fotos: Terceira Via

Veja a decisão da Justiça:

A decisão do juiz Ralph Machado Manhães Junior (do Blog da jornalista Suzy Monteiro)